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Ásia

Índia inicia uma das maiores eleições regionais do mundo

11 fev 2017 - 08h05
(atualizado às 11h08)
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Mulher tem o dedo pintado depois de votar nas eleições na Índia
Mulher tem o dedo pintado depois de votar nas eleições na Índia
Foto: Reuters
Mulher tem o dedo pintado depois de votar nas eleições na Índia
Mulher tem o dedo pintado depois de votar nas eleições na Índia
Foto: Reuters

Aproximadamente 140 milhões de pessoas estão habilitadas a irem às urnas nas eleições que começam neste sábado no estado de Uttar Pradesh, no norte da Índia, em uma eleição regional importante para o governo de Narendra Modi por ser uma das maiores do mundo nessa categoria.

As eleições no estado, de 200 milhões de habitantes - o que mais tem representantes no Senado indiano com 31 integrantes -, serão divididas em sete fases, entre hoje e 8 de março, e marcarão o tempo para as gerais de 2019.

O BJP de Modi, cuja circunscrição (Varanasi) se encontra em Uttar Pradesh, não apresentou candidato a chefe do governo regional e optou por centrar a campanha entorno do primeiro-ministro da Índia e sua recente medida contra o "dinheiro negro", ativos escondidos e/ou sonegados.

O partido nacionalista hindu tem neste pleito uma difícil partida contra a coalizão entre o atual partido de governo na região, o Samajwadi Party, e a principal formação opositora em nível nacional, o Partido do Congresso, da dinastia Nehru-Gandhi.

A apuração em Uttar Pradesh começará em 11 de março e os resultados serão divulgados quatro dias depois. Além desse estado, neste mês e no próximo acontecem eleições em Punjab (norte), Goa (sudoeste), Manipur (nordeste) e Uttarakhand (norte).

O BJP parte como favorito em Goa e as pesquisas indicam bons resultados em Uttarakhand e em Manipur, atualmente nas mãos do Congresso e onde o partido de Modi quase não tinha presença até agora.

A composição das assembleias regionais, onde se elege os senadores nacionais, será determinante para o sucesso do BJP, que não tem a maioria que lhe permita aprovar as leis no Senado que considera necessárias para aplicar suas reformas.

Embora os nacionalistas hindus contem com grande maioria na Câmara dos Deputados, com 339 cadeiras das 545, só têm 73 dos 250 senadores na Câmara Alta.

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