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Ásia

Filipinas declara alerta máximo por causa do tufão Heima

19 out 2016 - 04h11
(atualizado às 08h08)
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Imagem de satélite mostra os tufões Haima (dir) e Sarika (esq) próximos das Filipinas
Imagem de satélite mostra os tufões Haima (dir) e Sarika (esq) próximos das Filipinas
Foto: EFE

As autoridades das Filipinas declararam nesta quarta-feira o alerta máximo no norte do país diante da chegada do tufão Heima, que deve alcançar amanhã esta área do arquipélago com "ventos devastadores" de mais de 200 km/h.

O serviço meteorológico Pagasa estabeleceu o nível 4 de alerta, o mais elevado, nas províncias de Cagayan e Isabela, localizadas na costa oriental da ilha de Luzon, onde se espera que a tempestade a atinja por completo.

O Heima, chamado Lawin nas Filipinas, foi ganhando força em seu avanço pelo Pacífico e é esperado que chegue amanhã no norte do país com ventos constantes de 220 km /h, segundo Pagasa.

De acordo com a escala do Pagasa, o alerta 4 prevê a destruição total de estruturas leves, danos severos em edifícios construídos com materiais mistos, corte do fornecimento de energia elétrica e de comunicações, além da queda da maioria das árvores.

No boletim matinal, a mesma agência declarou como sinal 3 de alerta em outras quatro províncias onde se preveem rajadas de vento de até 270 km/h.

O tufão se encontrava hoje a mais de 400 quilômetros das Filipinas e avançava a 26 km/h, segundo o Centro Conjunto de Alertas por Tufão (JTWC, sigla em inglês) administrado pelos Estados Unidos.

Este serviço catalogou a tempestade como um supertufão que avança pelo oceano com ventos constantes de 268 km/h e picos de 324.

O Heima alcançará o norte das Filipinas após a mesma área ter sido afetada no último final de semana pela passagem do tufão Sarika, que causou pelo menos duas mortes.

Entre 15 e 20 tufões atravessam as Filipinas todos os anos durante a temporada chuvosa, que normalmente começa em junho e vai até novembro.

Em novembro de 2013, o tufão Haiyan, um dos mais potentes da história que tenha tocado terra, causou 6,3 mil mortes, mais de 1 mil desaparecidos e 14 milhões de afetados na região central das Filipinas.

EFE   
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