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Ásia

EUA e China acordam cooperar para evitar conflito nas Coreias, diz Tillerson

18 mar 2017 - 07h34
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Estados Unidos e China concordaram neste sábado que a tensão na península coreana alcançou um nível "bastante perigoso" e se comprometeram a fazer "tudo o que for possível" para evitar um conflito, afirmou o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson.

"Acredito que compartilhamos a opinião de que as tensões na península são agora bastante altas e que as coisas alcançaram um nível bastante perigoso", afirmou Tillerson em entrevista coletiva depois de se reunir em Pequim com o ministro chinês de Relações Exteriores, Wang Yi.

"Nos comprometemos a fazer tudo o que pudermos para prevenir a explosão de qualquer tipo de conflito", acrescentou.

A visita de Tillerson à China, a primeira de um membro do governo do presidente Donald Trump, é a última etapa de sua viagem pela Ásia que é também a primeira ao exterior após chegar ao cargo.

O secretário de Estado americano fez paradas no Japão e Coreia do Sul, e nestes países aliados advertiu que a diplomacia paciente da era do anterior presidente americano, Barack Obama, acabou na hora de lidar com o programa nuclear norte-coreano e que todas as "opções" estão em cima da mesa, incluída a via militar.

O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, destacou por sua vez que a reunião com Tillerson foi muito "produtiva" e insistiu que o conflito na península coreana deve ser solucionado através do diálogo.

"Damos grande importância a sua visita", disse Wang a seu colega americano em seu encontro.

Segundo Wang, ambos chanceleres trataram algumas de suas maiores diferenças durante a reunião, entre elas, a soberania chinesa de Taiwan, as disputas no mar da China Meridional e a instalação do sistema americano de mísseis THAAD em solo norte-coreano, que enfrenta a oposição de Pequim.

EFE   
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