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Ásia

Equipes recuperam 47 corpos de avião que caiu no Paquistão

8 dez 2016 - 06h53
(atualizado às 07h59)
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Agente faz a segurança de sala com corpos resgatados do acidente aéreo com avião da Pakistan International Airlines
Agente faz a segurança de sala com corpos resgatados do acidente aéreo com avião da Pakistan International Airlines
Foto: EFE

As equipes de resgate recuperaram nesta quinta-feira os corpos de 47 pessoas que viajavam no ATR-42 da companhia aérea Pakistan International Airlines (PIA), que se chocou ontem contra uma montanha no norte do país asiático, de acordo com informações passadas por uma fonte oficial à Agência EFE.

"Recuperamos 47 corpos das pessoas que viajavam na aeronave. Mas apenas foi possível identificar cinco corpos, por isso terá que recorrer a análise de DNA", disse Latif ur Rehman, porta-voz da Autoridade de Gestão de Desastres da província Khyber Pakhtunkhwa, onde aconteceu o acidente.

A fonte disse que os corpos serão transferidos pelo Exército para hospitais de Islamabad e a cidade vizinha de Rawalpindi, onde acontecerão os trabalhos de identificação.

O Escritório de Comunicação de Exército (ISPR) afirmou, em comunicado, que usarão três helicópteros para realizar o transporte ao longo do dia.

O ATR-42 da PIA decolou na cidade de Chitral rumo a Islamabad às 15h (hora local) e caiu em uma colina na região de Batolmi, perto da cidade de Havelian, segundo a companhia.

Na aeronave viajavam 42 passageiros, cinco tripulantes e um engenheiro da PIA. Entre os passageiros, estavam dois austríacos e um chinês.

O presidente da PIA, Azam Sehgal, afirmou ontem em um entrevista coletiva que os pilotos do avião informaram que um dos dois motores do bihélice ATR-42 parou de funcionar, para pouco depois pedirem ajuda até que finalmente o avião perdeu a comunicação com a torre de controle.

O país asiático viveu em 2010 uma de suas piores tragédias aéreas, quando 152 pessoas morreram num acidente em Islamabad.

Dois anos mais tarde, outro desastre aéreo deixou 138 mortos perto da capital.

EFE   
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