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Apoio ao uso medicinal de maconha cresce na América Latina, diz estudo de ONG

23 jun 2015 - 10h41
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O apoio ao uso terapêutico da maconha cresceu na América Latina, enquanto o respaldo a medidas de descriminalização e legalização de drogas aumentou no México, Colômbia e Chile, de acordo com o estudo de uma ONG divulgado nesta terça-feira.

Plantas de maconha em plantação de Montevidéu. 06/12/2013
Plantas de maconha em plantação de Montevidéu. 06/12/2013
Foto: Andres Stapff / Reuters

A ONG Observatório Latino-Americano de Políticas de Drogas e Análise (Opodp) disse que o apoio ao uso da maconha medicinal subiu de 5,74 pontos para 6,52 pontos (numa escala de 10) nos últimos anos.

Peru e Bolívia são os países onde a desaprovação é maior, com um total de 3,84 e 3,94 pontos, respectivamente, enquanto o Chile tem a maior aprovação (7,94).

De modo geral, o estudo assinala que atualmente em todos os países a aprovação do uso terapêutico da maconha é maior do que a que a pesquisa havia apontado há um ano.

"A América Latina tem mostrado uma abertura significativa para a necessidade de reformar as políticas atuais. Os habitantes da região se mostram críticos às abordagens adotadas, às campanhas de prevenção e políticas implementadas em seus países", disse Eduardo Vergara, fundador da Opodp.

Já para o uso recreativo da maconha, a média fica em 3,97 pontos, mais para o polo da desaprovação, de acordo com o Opodp. Sua rejeição é maior na Bolívia (2,46), El Salvador (2,59) e México (2,70). Por outro lado, no Uruguai a média de aprovação chega a 5,19 e no Chile, 5,05 – esses são os países com maior apoio ao uso recreativo.

(Reportagem de Antonio de la Jara)

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