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Estados Unidos

EUA começarão muro com México em 3 pontos estratégicos

21 fev 2017 - 17h07
(atualizado às 17h15)
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Foto: Getty Images

O governo dos Estados Unidos quer começar a construção do muro com o México nos enclaves fronteiriços de El Paso (Texas), Tucson (Arizona) e El Centro (Califórnia) e pagá-lo com dinheiro aprovado pelo Congresso, segundo informou nesta terça-feira o Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês).

Estes enclaves fazem fronteira com as cidades mexicanas de Ciudad Juárez (Chihuahua), Nogales (Sonora) e Mexicali (Baja California), respectivamente.

"Identificamos as posições ao redor de El Paso, Tucson e El Centro para construir um muro nas áreas nas quais as cercas ou as fundações já não são efetivas", afirmou o DHS em um memorando sobre imigração.

No ano fiscal de 2016, a Patrulha Fronteiriça realizou 408.870 detenções de imigrantes ilegais no limite sul, 64.891 delas na área de Tucson (a segunda com maior atividade, atrás apenas de Rio Bravo), 25.634 na de El Paso e 19.448 na de El Centro.

O departamento liderado pelo general reformado John Kelly também pediu à Patrulha Fronteiriça que "identifique áreas prioritárias para construir um muro ou uma barreira similar onde agora não exista na fronteira".

O documento aborda, além disso, a fonte de financiamento da obra ao ordenar a "preparação de pedidos de orçamento do Congresso para este ano fiscal (com pedidos complementares) e para os seguintes".

Também ordena aos gerentes do departamento "identificar e alocar imediatamente todos os recursos disponíveis para planejar, desenvolver, construir e manter um muro, incluindo a iluminação, a tecnologia (incluindo sensores), assim como as patrulhas e as vias de acesso".

O muro na fronteira foi uma das promessas com as quais chegou à Casa Branca o presidente Donald Trump, que assegurou que o custo da obra será assumido pelo México, mesmo que o Congresso antecipe o dinheiro.

O custo estimado do muro fronteiriço foi crescendo progressivamente desde os cerca de US$ 8 bilhões calculados inicialmente por Trump, até US$ 21,6 bilhões, segundo os últimos cálculos do Departamento de Segurança Nacional.

Outro assessor é demitido por criticar Trump:
EFE   
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