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África

Ataque contra complexo de igrejas no Cairo deixa 25 mortos

11 dez 2016 - 10h11
(atualizado às 10h55)
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Pelo menos 25 pessoas morreram neste domingo (11) e outras 49 ficaram feridas em um atentado contra o complexo eclesiástico onde fica a catedral cristã Copta do Cairo, a capital do Egito, informou à Agência Efe o porta-voz do Ministério da Saúde do país árabe, Sharif Wadia.

Segundo Wadia, que esteve no local do ataque junto com o ministro do Interior, Magdy Abdelgafar, há várias pessoas em estado grave entre os feridos.

Uma fonte de segurança disse que uma bomba foi colocada na entrada da Igreja de São Pedro, situada próxima da catedral copta de São Marcos e da sede do patriarca da Igreja Ortodoxa Copta, Teodoro II, no bairro de Al Abassiya.

Igreja no Cairo em que ocorreu a explosão
Igreja no Cairo em que ocorreu a explosão
Foto: Mohamed Abd El Ghany / Reuters

A explosão aconteceu durante uma missa que contava com um grande número de fiéis, segundo a fonte, que explicou que a entrada da igreja, onde foi colocado o explosivo, dá para a movimentada rua Ramsés, e não para o interior do complexo religioso.

As forças de segurança impuseram um cordão de isolamento em torno da área do ataque e várias ambulâncias se dirigiram ao local.

O jornal egípcio "Youm al Sabaa" publicou na internet imagens do interior de um templo ortodoxo nas quais é possível ver a destruição causada pela explosão e manchas de sangue no chão.

A fonte de segurança acrescentou que a polícia está fazendo uma varredura pela região, pois existe o temor de que pode haver mais bombas. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.

Parentes das vítimas se desesperam em frente a igreja em que ocorreu o atentado
Parentes das vítimas se desesperam em frente a igreja em que ocorreu o atentado
Foto: Mohamed Abd El Ghany TPX IMAGES OF THE DAY / Reuters

O atentado acontece dois dias depois da morte de seis policiais em outro ataque com bomba perto das Pirâmides de Gizé, na região oeste do Cairo, que foi assumido pelo quase desconhecido grupo Movimento dos Braços do Egito-Hasm ("Determinação").

As forças de segurança egípcias vêm lidando com atentados terroristas recorrentes, especialmente na Península do Sinai, desde julho de 2013. No entanto, os atentados contra civis e cristãos não são frequentes no país.

EFE   
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