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África

Egito condena jornalistas da Al Jazeera à morte

Um grupo de seis pessoas foi sentenciado por espionagem

20 jun 2016 - 12h59
(atualizado às 13h11)
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Abdel Fattah al Sisi, presidente do Egito.
Abdel Fattah al Sisi, presidente do Egito.
Foto: Getty Images

Uma corte do Egito sentenciou à morte seis pessoas, entre elas dois jornalistas da rede Al Jazeera, todos acusados por espionagem. De acordo com as autoridades locais, o grupo foi condenado no último sábado (18) pela acusação de fornecer dados sigilosos do Estado ao Qatar.

Os jornalistas da Al Jazeera, a maior rede de TV do mundo árabe, são o diretor Ibrahim Mohammed Helal e o produtor Alaa Omar Mohammed Sablan. Além deles, foi condenado à morte Asmaa al-Khateib, que trabalhava para o grupo Rasd, o qual tem ligações com a Irmandade Muçulmana.

Os vazamentos teriam ocorrido durante o governo do ex-presidente Mohamed Morsi, deposto em julho de 2013 e também condenado a 25 anos de prisão. O atual governo do Egito, liderado pelo presidente Abdel Fattah al Sisi, afirma que a Al-Jazeera faz coberturas tendenciosas em alguns países do Oriente Médio e defende certos grupos islâmicos.

(ANSA)

Fonte: Ansa
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