No dia 31 de janeiro de 2014, um grupo decidiu fazer (o que acreditava ser) justiça com as próprias mãos. Não foi necessário investigação, julgamento, direito a defesa nem provas. Eles prenderam um jovem que acusavam de ladrão a um poste. O grupo usou uma trava de bicicleta, que ficou à altura do pescoço do “sentenciado”. O suposto ladrão, ainda por cima, estava nu.

Esse caso, ao invés de ser uma exceção, expôs uma série de ações cometidas por “justiceiros”, seja em grupo, seja isolados. Foram diversos casos - e muitos inocentes feridos e até mortos. A opinião pública, por outro lado, incendiou o debate sobre os casos - alguns criticando, outros até mesmo apoiando os “justiceiros”.

O caso mais marcante é o linchamento de Fabiane Maria de Jesus, 33 anos. O assassinato - a pancadas - cometido pela massa, sem julgamento, ocorreu após um boato na internet. A polícia afirma que a história era falsa, e Fabiane nada tinha a ver com “sequestro de bebês para magia negra”. Veja a seguir outros casos de “justiceiros” que ocorreram no País nos últimos anos.

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