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PT e PSDB já se preparam para enfrentar Marina Silva

A escolha do PSB por Marina seria o “caminho natural” para a disputa presidencial, já que a ex-senadora era candidata a vice-presidência na chapa com Campos

14 ago 2014 - 09h07
(atualizado às 09h09)
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<p>Eduardo Campos e Marina Silva assinam um termo de compromisso com a Fundação Abrinq</p>
Eduardo Campos e Marina Silva assinam um termo de compromisso com a Fundação Abrinq
Foto: Bruno Santos / Terra

Com a morte de Eduardo Campos, que era candidato às Presidência da República pelo PSB, integrantes do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e da campanha de Aécio Neves (PSDB) se preparam para enfrentar Marina Silva (PSB) na eleição de outubro, segundo informações da Folha de S. Paulo. A escolha por Marina seria o “caminho natural” para a disputa presidencial, já que a ex-senadora era candidata a vice-presidência na chapa com Campos.

Apesar disso, a cúpula do PSB deve esperar passar o abalo inicial pelo luto do ex-governador de Pernambuco para anunciar uma definição sobre o candidato que concorrerá à presidência pelo partido. A sigla tem dez dias para anunciar o substituto.

A avaliação preliminar do PT é que haverá uma comoção que contribuirá para a consolidação da candidatura de Marina Silva. Com a possível entrada de Marina, a cúpula petista prevê prejuízos para Dilma, pois a chance de haver segundo turno seria maior. Por outro lado, se Marina não for candidata, o PT teme que setores do PSB apoiem a candidatura de Aécio Neves.

No caso do PSDB, a avaliação é de que a possível candidatura de Marina pode tirar votos do tucano. Porém, o partido também acredita que a chance de segundo turno aumenta. Além disso, o apoio de partidos como PPS poderia migrar para o PSDB, por não terem identificação com a ex-senadora.

Sem ter conseguido montar um partido político para disputar o Palácio do Planalto, Marina Silva acabou se filiando ao PSB e aderindo à candidatura de Campos em outubro do ano passado. A senadora deve deixar o partido assim que viabilizar sua própria sigla na Justiça Eleitoral, a Rede Sustentabilidade.

Fonte: Terra
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