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Nas urnas, um leque de opções de ex-craques do futebol

29 set 2016 - 10h09
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Em várias cidades do País, o eleitor vai poder escolher em 2 de outubro alguém que tenha relação direta com o futebol. Se o currículo analisado na hora da definição do voto se limitar à produção dos candidatos nas quatro linhas, não há como negar o favoritismo de nomes consagrados no futebol. Há vários ex-craques nas listas dos que querem o cargo de vereador.

O ex-meia Marcelinho Carioca faz campanha na cidade de São Paulo, onde tenta se eleger como vereador. E ele conta com o apoio de outros jogadores como Muller, que deixou um vídeo gravado em sua página no Facebook pedindo votos para o ex-colega de campo
O ex-meia Marcelinho Carioca faz campanha na cidade de São Paulo, onde tenta se eleger como vereador. E ele conta com o apoio de outros jogadores como Muller, que deixou um vídeo gravado em sua página no Facebook pedindo votos para o ex-colega de campo
Foto: Reprodução/Facebook

Em São Paulo, por exemplo, Ademir da Guia tem a seu favor uma penca de conquistas importantes pelo Palmeiras com sua elegância que justificava o apelido de ‘Divino’. E ele não está solitário na capital paulista. Outro que tenta por ali o mesmo caminho é Marcelinho Carioca, cuja história foi consolidada no Corinthians. 

Para acirrar a rivalidade entre torcidas na cidade mais populosa do País, há também a candidatura de Waldir Peres – ex-goleiro da Seleção e campeão brasileiro pelo São Paulo em 1977. Junta-se a esses nomes o de Tonhão (zagueiro do Palmeiras nos anos 90). No interior paulista, o ex-corintiano Tupãzinho (autor do gol do título brasileiro de 1990 pelo Corinthians) tenta se eleger em sua cidade natal Tupã.

A capital carioca não fica atrás e apresenta candidatos que, dentro de campo, eram adversários extremos. Caso por exemplo do rubro-negro Andrade e do vascaíno Roberto Dinamite. Os dois proporcionaram espetáculos no Maracanã nos anos 80. Agora, almejam a vereança e certamente estão convictos de que o eleitorado de um não tem nada que ver com o do outro.

Localizando no mapa a cidade de Campos dos Goytacazes, no sul fluminense, podemos ver numa outra disputa o ex-zagueiro Odvan (aquele mesmo, do Vasco, cujo nome foi escolhido por sua mãe para homenagear uma música de Roberto Carlos: ‘O Divã’). 

Numa eventual e imaginária dupla de zaga política, Odvan poderia ter a companhia de outro ex-vascaíno – Jorge Luiz. Mas a composição não é possível. Jorge é candidato a vereador por Niterói.

Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro, é um dos candidatos que disputam o cargo de prefeito em Belo Horizonte. O ex-dirigente adota o slogan "Chega de político. É hora de Kalil"
Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro, é um dos candidatos que disputam o cargo de prefeito em Belo Horizonte. O ex-dirigente adota o slogan "Chega de político. É hora de Kalil"
Foto: Reprodução/Facebook

Já em Belo Horizonte o alvo é a prefeitura e boa parte dos cruzeirenses mais fanáticos deve estar com os cabelos de pé. Lá, os dois favoritos à cadeira mais importante da cidade são dois nomes de laços muito fortes com o Atlético. João Leite, ex-goleiro e ídolo do Galo, desponta em primeiro lugar nas pesquisas. Atrás dele, com seu jeito explosivo e caricato, vem o ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil.

Entre dirigentes esportivos que buscam novos rumos, e mais prestígio e poder, está também o presidente da Federação de Futebol do Maranhão, Antonio Americo Lobato, candidato a prefeito da cidade de Pinheiro-MA. Pretende fazer carreira na política assim como seu colega Gustavo Feijó, ex-presidente da federação alagoana e hoje um dos vices da CBF.

Feijó trabalha pela reeleição à prefeitura de Boca da Mata-AL. Briga em duas frentes: pelo voto dos conterrâneos e para limpar seu nome – envolvido em denúncias de ter recebido dinheiro de caixa dois da CBF para sua eleição em 2012. Ele é investigado pelo Ministério Público Eleitoral de Alagoas.

Fonte: Especial para Terra
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