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Marina é alvo de protestos de estudantes em SC

Manifestação teve beijo gay e faixas "Mais amor, menos Marina"

23 set 2014 - 20h29
(atualizado às 20h30)
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A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, foi alvo de protestos nesta terça-feira, durante a sua rápida passagem por Florianópolis, SC. O motivo do manifesto, coordenado por estudantes, foi a aliança com o candidato ao Senado, Paulo Bornhausen, também do PSB.

<p>Marina Silva participou de evento no comitê do PSB e em seguida se reuniu com cerca de 300 militantes no centro de eventos da capital catarinense</p>
Marina Silva participou de evento no comitê do PSB e em seguida se reuniu com cerca de 300 militantes no centro de eventos da capital catarinense
Foto: Vagner Campos/MSilva Online / Divulgação

Assim que chegou na sede do partido, na região central da cidade, Marina foi cercada por um pequeno grupo de estudantes ligados à União da Juventude Socialista (UJS). O grupo  carregava cartazes com dizeres “Mais amor, menos Marina”, além de faixas demostrando que o deputado Marco Feliciano estaria apoiando a candidata. 

Os jovens também gritaram contra Bornhausen, liderança catarinense que construiu a carreira em partidos como PFL, DEM e PSD. Duas jovens chegaram a realizar um beijo gay para protestarem contra a mudança no programa de governo da candidata que tratava da questão de casamento homoafetivo. “Marina representa o setor mais atrasado da nossa sociedade ao não aceitar a criminalização da homofobia. Marina tem apoio do Malafaia, Feliciano, Bornhausen. Mas não tem o apoio do povo catarinense. O Estado é laico e não podemos aceitar que as influencias religiosas influenciem e dite as regras da nossa sociedade”, escreveu a direção da UJS, coordenadora do ato, em sua página oficial.

Apesar do protesto, Marina Silva participou de evento no comitê e em seguida se reuniu com cerca de 300 militantes no centro de eventos da capital. Ela não comentou o assunto e dedicou seu discurso para disparar críticas contra a adversária Dilma Rousseff, que participa da Assembléia da ONU em Nova York. “Ela só falou do que foi feito na questão ambiental mas não sinalizou para nenhuma proposta futura”, disse. 

Fonte: Especial para Terra
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