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Porto Alegre: coordenador de campanha do PMDB é achado morto

Plínio Zalewski, de 53 anos, estava caído no banheiro da sede do PMDB, em Porto Alegre. Principal suspeita é de suicídio.

17 out 2016 - 18h21
(atualizado às 18h39)
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A campanha eleitoral pelo segundo turno em Porto Alegre deve ser paralisada pelas próximas 24 horas. O motivo é a morte do coordenador de campanha do candidato Sebastião Melo, do PMDB, encontrado já sem vida no banheiro da sede do partido, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. A polícia ainda não sabe as causas da morte nem as circunstâncias em que Plínio Zalewski, de 53 anos, acabou falecendo. A principal suspeita, no entanto, é de suicídio.

O partido emitiu nota lamentando o fato e decretando luto, suspendendo ações de campanha por 24 horas. A coligação de Nelson Marchezan Jr, candidato concorrente pelo PSDB, também se solidarizou e garantiu que não vai veicular o próximo programa eleitoral desta noite. Melo e Marchezan igualmente suspenderam as atividades de campanha nesta segunda-feira em respeito ao fato.

Mais cedo, ainda na madrugada, o comitê de campanha do tucano foi alvo de violência, sendo atingido por pelo menos dez disparos de arma de fogo. Conforme imagens de câmeras de segurança, um veículo com placas da cidade de Ijuí para em frente ao local, no bairro Azenha, e os disparos são realizados. Ninguém se feriu, mas as janelas do prédio ficaram destruídas, e os suspeitos conseguiram fugir.

A morte de Zalewski gera uma trégua entre as candidaturas, que vem trocando farpas durante este segundo turno. Ainda no sábado, uma revista autorizada pela justiça na sede municipal do PMDB causou bate-boca entre as chapas concorrentes. Uma denúncia dava conta de instalação de comitê clandestino no espaço. 

Conforme o PMDB, assessores do oponente teriam entrado no prédio com os oficiais de justiça, e estariam fotografando o espaço. Já o PSDB garante que a equipe foi convidada pelos oficiais de justiça a ingressarem no local e acompanharem a revista. 

Ainda no primeiro turno, um episódio semelhante foi registrado, dessa vez envolvendo Nelson Marchezan Jr. Uma denúncia motivou a revista na sede de uma empresa terceirizada que fornecia cabos eleitorais para a campanha do do PSDB, sob alegação de que computadores públicos estariam sendo utilizados, mas nada foi encontrado. A denúncia foi retirada e a Justiça encerrou o caso. 

Fonte: Terra
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