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Meninos poderão usar saias em escolas do Reino Unido

Oitenta instituições estatais já aderiram às novas regras

13 jun 2016 - 16h19
(atualizado às 16h20)
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Escolas do Reino Unido estão introduzindo uma política de uniformes de “gênero neutro”, na qual meninos poderão usar saias e meninas, calças. As informações são do site The Independent.

Oitenta instituições de ensino estatais, incluindo 40 escolas primárias, removeram as referências de “feminino e masculino” de seus catálogos ou reescreveram as normas de vestimenta. A medida é financiada pelo governo para que os colégios estejam mais abertos aos estudantes que estão “questionando sua identidade de gênero”.

Oitenta instituições de ensino estatais, incluindo 40 escolas primárias, removeram as referências de “feminino e masculino” de seus catálogos ou reescreveram as normas de vestimenta.
Oitenta instituições de ensino estatais, incluindo 40 escolas primárias, removeram as referências de “feminino e masculino” de seus catálogos ou reescreveram as normas de vestimenta.
Foto: Christopher Furlong / Getty Images

Ativistas que lutam pela diversidade já haviam alertado que, atualmente, ocorrem políticas discriminatórias contra gays, bissexuais e transgêneros nas instituições de ensino. “Agradecemos todos os esforços para apoiar os jovens sobre as questões de identidade trans e de gênero para que se sintam felizes, bem-vindos e aceitos em suas escolas. É encorajador ver estes movimentos. Nenhuma pessoa trans deveria ser obrigada a se apresentar de uma forma que a faça sentir desconfortável. Quando isso acontece, pode ser profundamente prejudicial, especialmente para os jovens”, declarou um ativista da Stonewall.

Em janeiro, a Brighton College, uma escola privada de 170 anos e considerada uma das 10 melhores da Inglaterra, modificou todas as suas regras de vestimentas. O diretor Richard Cairns contou, na época, que não existiria mais os dois tipos de uniformes e que o aluno poderia escolher o que melhor lhe agradasse. “Esta mudança segue o pedido de um pequeno número de famílias. Isso se liga com a minha forte convicção pessoal de que os jovens devem ser respeitados por quem são”, disse.

“Se algum rapaz ou moça é mais feliz se identificando com um gênero diferente daquele que nasceu então meu trabalho é ter certeza de que nós vamos nos adaptar a isso. Meus únicos interesses como diretor são o bem-estar e a felicidade dos meus alunos”, ressaltou.

Fonte: Terra
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