Revalida: exame justo ou feito para reprovar? - Terra

Qualquer pessoa que se forme em medicina fora do Brasil e queira exercer a profissão no País precisa antes revalidar o diploma - com exceção dos médicos que o governo pretende trazer para atuar exclusivamente em áreas de carência.

Esse processo, feito anteriormente com exclusividade pelas universidades públicas, aos poucos está sendo remodelado. Desde 2011, o Ministério da Educação (MEC) tem aplicado de forma experimental o Revalida, uma prova que, em breve, deverá ser a única forma de se obter o registro nacional para quem se formou fora, seja brasileiro ou estrangeiro.

Os dados das últimas edições, contudo, preocupam. Em 2011, apenas 65 dos 677 que fizeram o Revalida foram aprovados, ou seja, 9,60%. Em 2012, o índice foi mais baixo: 884 inscritos e 77 aprovados (8,71%).

Profissionais formados no exterior reclamam que a prova é muito difícil, feita para reprovar, mas entidades médicas defendem que o exame é formado por questões básicas para o exercício da profissão. Para avaliar se o exame realmente cumpre com as exigências da grade curricular de medicina, estudantes do último ano do curso de instituições brasileiras também farão a prova no segundo semestre deste ano.

Se você é médico ou estudante de medicina, resolva, a seguir, as questões da prova objetiva de 2011 e avalie o nível de dificuldade do Revalida.