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Greve dos professores estaduais do Pará encerra nesta sexta

18 nov 2011 - 17h47
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Filipe Faraon
Direto de Belém

Após 52 dias, a greve dos professores da rede estadual de ensino do Pará terminou no início da tarde desta sexta-feira. A maioria dos cerca de 1,2 mil trabalhadores em educação optaram, em assembleia, por voltar às salas de aula a partir da segunda-feira. A decisão afasta o risco de a categoria ter que pagar multa de R$ 25 mil por dia e ter cortado o ponto dos dias de paralisação, como foi decidido pela Justiça.

Nesta tarde, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) vai explicar, em entrevista para a imprensa, como será o calendário de reposição das aulas, uma outra exigência da decisão judicial, e citar as medidas que serão tomadas para que o Governo do Estado pague o piso salarial exigido, de R$ 1.187. O governo já deu 30% de reajuste e sugeriu que o resto seja depositado nos próximos 12 meses, mas a proposta não agradou a categoria.

O impasse motivou uma das greves de professores mais radicais do País. Os grevistas ocuparam o prédio da Secretaria de Administração (Sead), em outubro, e nesta semana, invadiram o edifício da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof), ambas em Belém. Por outro lado, o governo anunciou que só voltaria a negociar quando as aulas fossem retomadas.

De acordo com a Agência Pará, canal de notícias do Governo do Estadual, ontem 61,95% das escolas tiveram aulas normalmente; 9,68% funcionaram de maneira parcial; e 20,03% ficaram totalmente paradas. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) chegou a efetivar novos professores temporários para trabalhar no lugar dos que estavam em greve e diminuir o prejuízo dos alunos - especialmente os vestibulandos. A atitude revoltou ainda mais os professores, já que há dinheiro para contratar temporários, mas não para pagamento do piso.

Fonte: Terra
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