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Brasil conquista ouro em Olimpíada de Astronomia e Astronáutica

25 set 2012 - 13h35
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O Brasil conquistou duas medalhas de ouro e três de prata na 4º edição da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (Olaa). O evento ocorreu na cidade de Barranquilla, na Colômbia, e reuniu jovens de oito países da América Latina. Os medalhistas de ouro foram Amanda Seraphim Pedarnig (Valinhos, SP) e Weslley de Vasconcelos Rodrigues da Silva (Teresina, PI). E os de prata, Larissa Fernandes de Aquino (Olinda, PE), Luis Fernando Machado Poletti Valle (Guarulhos, SP) e Victor Venturi (Campinas, SP). A equipe foi liderada pelos professores João Garcia Canalle e Julio Cesar Klafke.

Weslley da Silva (ouro), Luis Fernando Valle (prata), Amanda  Pedarnig (ouro), Victor Venturi e Larissa de Aquino (ambos receberam prata) foram os medalhistas brasileiros
Weslley da Silva (ouro), Luis Fernando Valle (prata), Amanda Pedarnig (ouro), Victor Venturi e Larissa de Aquino (ambos receberam prata) foram os medalhistas brasileiros
Foto: Divulgação

A olimpíada foi dividida em três partes: teórica, prática e reconhecimento do céu. A prova teórica teve duas fases: individual e em grupo, mesclando as delegações. Os estudantes ainda participaram de uma competição de lançamento de foguetes em grupos multinacionais. As últimas avaliações foram individuais e exigiram o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio.

Durante o evento, os participantes conheceram o Planetário de Barranquilla, o Centro Interativo de Ciência Combarranquilla, a Universidade Livre, a Berckley International School e o Museu do Caribe.

Treinamento

Antes da Olaa, os estudantes da delegação brasileira tiveram um treinamento intensivo com astrônomos, ex-participantes de olimpíadas e acadêmicos na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais. As aulas foram coordenadas pelos professores Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar); Luciana Antunes Rios, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Julio Klafke, da Universidade Paulista (Unip); Pâmela Marjorie C. Coelho, coordenadora da Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog); e pelos estudantes universitários Rafael Tafarello (USP) e Júlio César Campagnolo (Observatório Nacional).

Para participar da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica ou da Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), o candidato necessita de uma excelente pontuação na prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, participa das seletivas e ainda passa por mais uma etapa. Depois de todo esse processo, os classificados fazem um treinamento intensivo com vários astrônomos, como o que aconteceu na cidade de Passa Quatro.

A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica foi fundada em outubro de 2008 na capital uruguaia, Montevidéu. O Brasil já foi sede do evento por duas vezes, e essa foi a segunda vez que a Colômbia recebeu a olimpíada.

Já a OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (Uerj), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (Unirio) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).

Fonte: Terra
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