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DINO

Tecnologias emergentes impactam o setor de educação em 2017

9 fev 2017 - 14h42
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Introduzir métodos para trabalhar as habilidades socioemocionais e desenvolver a capacidade cognitiva dos jovens nas escolas é um dos maiores desafios da educação no país, segundo o estudo "As Perspectivas Tecnológicas para o Ensino Fundamental e Médio Brasileiro", do NMC Horizont Report, entidade que examina as tecnologias emergentes e seu potencial de impacto e de uso para o ensino, aprendizagem e investigação criativa em escolas. O levantamento mostra que as tecnologias emergentes têm potencial para impactar o ensino no Brasil até 2017 e se tornarem a maior tendência do mercado educacional.

Foto: DINO

As escolas perceberam as mudanças de perspectivas e, a cada dia mais, estudam a implantação de ambientes colaborativos e meios de aprendizagem interativos. Por meio de métodos que ensinam linguagens de programação e o desenvolvimento do pensamento computacional, o jovem aprende desde cedo a resolver problemas usando a tecnologia a seu favor, seja programando computadores, robôs, dispositivos eletrônicos e IoT (Internet of Things).

Essa concepção, embora recente no Brasil, já é bastante difundida em países com os melhores índices na qualidade do ensino no mundo. A alfabetização computacional, integrada ao currículo escolar, tem trazido uma série de desdobramentos positivos em características fundamentais para o futuro profissional e na vida do aluno, tornando-os mais proativos, criativos, resilientes, autoconfiantes, entre outra série de características positivas. Na Finlândia, por exemplo, até a estrutura curricular foi alterada, integrando as disciplinas e conteúdos em projetos.

Junto a esse debate e boas práticas em nível mundial envolvendo os novos modelos de aprendizagem, no Brasil vem a reforma do ensino médio, que se tornou pauta com a Medida Provisória aprovada pela Câmara e aprovada pelo Senado. Além de instituir a necessidade do desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos estudantes, a MP estabelece uma meta de ampliação da carga horária para mil e quatrocentas horas anuais em todas as escolas do ensino médio. Atualmente, os jovens dedicam 800 horas aos estudos por ano. Ou seja, as escolas terão novos desafios e precisarão ser inovadoras na formatação e entrega do conteúdo.

Por isso, está na mão das escolas direcionar os esforços em novas formas de se educar, assim como os pais, acompanhar essa evolução. Investir em novos formatos de aprendizado vai ao encontro do que precisamos para o aperfeiçoamento de nossas crianças e jovens, para que cresçam com as melhores ferramentas e possibilitem a melhoria do ensino, na formação do caráter e o progresso de nosso país.

*João Lacerda é diretor da Mind Makers

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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