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Startups crescem no Brasil e modelo colaborativo ajuda a resistir à crise econômica

24 ago 2016 - 17h30
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Começar é o primeiro grande desafio. Desde o título de uma reportagem até o esboço da estratégia de marketing, iniciar projetos e atividades nas diversas esferas da vida requer muito mais do que disposição. Há de se buscar recursos capazes de materializar as ideias, trazendo-as para a realidade. É neste ponto que muitas pessoas abandonam seus planos ou simplesmente boicotam a si mesmas. Ainda assim, há uma boa parcela da população que insiste e aposta nas próprias ideias, destacando-se pessoal e profissionalmente. Estas pessoas podem ser encontradas, por exemplo, dentro de pequenas empresas que buscam por um lugar no mercado: as Startups.

Foto: DINO

De acordo com dados levantados pela ABS (Associação Brasileia de Startups), até o final de 2015, o número de empresas em desenvolvimento chegava a 4.151, contabilizando crescimento de 18,6% num período de seis meses. Outro estudo, realizado em escala global pela empresa Compass , apontou São Paulo como a 12ª cidade no Global Startup Ecosystem Ranking 2015 mais favorável para a criação de novos empreendimentos - tornando-a a melhor da América Latina. Tais dados revelam uma tendência inegável e, felizmente, inevitável - a do crescimento contínuo de startups no país e o impacto positivo na economia, uma vez que estimula a empregabilidade (com contratações cada vez mais flexíveis quanto às novas formas de trabalho), autonomia profissional e, consequentemente, a economia do país.

Ainda assim, todo o processo de maturação do empreendimento não é fácil e igual para todas as novatas. O começo, em muitos casos, já anuncia o fim. Entre as diferentes formas de lidar com adversidades iniciais está a entrada em programas de aceleração como, por exemplo, os promovidos por nomes como Wayra Brasil - do grupo Telefônica.

A união faz a força

Foi pensando em todas as dificuldades de abrir um empreendimento que o We Do Logos, startup que oferece toda a parte de criação de identidade visual, juntou-se com outros gigantes do setor e criou uma iniciativa transformadora: o Hub do Empreendedor .

Trata-se de um agregador de serviços complementares que oferecem descontos e conteúdos relevantes para PMEs. Segundo Pedro Renan, CMO do We Do Logos , a ideia, que é pioneira, nasceu com o intuito de apoiar o empreendedorismo no Brasil. "Conhecemos todas as dificuldades para se abrir um negócio no país e, mais do que isso, continuar rodando, principalmente na crise. Por isso resolvemos que estava na hora de um movimento em conjunto para mudar a forma como as empresas e prestadores de serviços se relacionam", diz. Entre as empresas que aderiram à iniciativa do We Do Logos estão DINO, Movile, Trello, Nibo, 99Jobs, XTech Commerce, Resultados Digitais, SambaTech, Moip, Zendesk, Scopi, entre outros.

Crescimento acelerado e senso colaborativo

O nascimento das startups está, muitas vezes, ligado a quem possui a função de "encubar" tais empresas em estado embrionário para que se desenvolvam até existirem, de fato, maduras e prontas para desbravar o mercado. São as aceleradoras que fornecem infraestrutura, orientação e a chance de integrar pitch para investidores. Os empreendedores selecionados para o processo de aceleração têm a chance de desenvolver seus projetos de negócios, além de receber orientação de profissionais experientes no ramo e, principalmente, compartilhar conhecimento com outras empresas também processo de iniciação.

O senso colaborativo vai além da troca de informação e torna-se algo prático - além de vantajoso para todas as partes envolvidas. Não é raro a troca de serviços entre startups e fornecimento de serviços a valores acessíveis, visando não apenas contribuir com o negócio do outro, mas também para o próprio, uma vez que coloca em ação todo o planejamento elaborado, além de coletar feedbacks valiosos.

"Além das startups inovarem no próprio modelo de negócios e no produto desenvolvido, elas também criam novas formas de fazer business, seja por meio de permuta entre produtos de alto impacto ou em descontos agressivos para quem está começando.", explica Felipe Pestana, da startup DINO - Divulgador de Notícias . A empresa, que também passou pelo processo de aceleração entre 2014 e 2015 na Wayra Brasil, disponibiliza seu serviço de distribuição de notícias com valores reduzidos para as startups que estão participando de processos de aceleração. Isso contribui para ambos os lados, garantindo o uso da ferramenta e a obtenção de resultados a partir dela. "Nós também nos beneficiamos com esse tipo de acordo e usamos, por exemplo, a Gupy, uma startup que torna mais eficiente o recrutamento para nossa empresa.", conclui Pestana.

Além de aceleradoras do setor privado, o Governo Federal - por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - também possui um programa voltado para novos empreendedores. O "Start-Up Brasil tem abrangência nacional, parceria com outras aceleradoras e oferece edições com duração de um ano. Após selecionadas por meio de edital, as startups ingressam no processo de desenvolvimento e recebem bolsa-auxílio para realizarem pesquisas e outras atividades relacionadas ao projeto elaborado. Para obter mais informações, basta acessar a página oficial do programa .

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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