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DINO

Seria o autor da teoria do "Big Bang" um sacerdote católico?

29 set 2016 - 14h24
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No início da Primeira Guerra Mundial, um jovem belga especialmente dotado para as ciências interrompeu seus estudos na Universidade de Lovaina para alistar-se no exército do seu país.

Foto: DINO

Seu nome era Georges Lemaître. Condecorado com a Croix de Guerre, não quis, porém, seguir a carreira das armas. Abraçou o estado clerical, retomando também seus estudos de matemáticas e ciências físicas.

Alguns anos depois de ter sido ordenado sacerdote, em 1923, o Pe. Lemaître dava a conhecer sua teoria da origem do universo. Baseando-se em cálculos de Albert Einstein, chegara à conclusão de que o universo nascera da expansão ordenadíssima de um átomo primordial.

Esta tese foi corroborada em 1929, pelo astrônomo norte-americano Edwin Hubble, a partir de observações feitas no telescópio do Monte Wilson.

Os cálculos de ambos os cientistas despertaram controvérsia, pois deitavam por terra a teoria do universo estacionário, até então predominante. A teoria de um universo em expansão reportava forçosamente à ideia de um início e de um Iniciador.

Foi nesse contexto que, durante um programa de rádio da BBC, o cientista britânico Fred Hoyle apelidou ironicamente a teoria de Lemaître de Big Bang — grande explosão —, dando assim origem ao nome com o qual a conhecemos.

O Pe. Georges Lemaître ocupou diversos cargos na Academia Pontifícia das Ciências e foi assessor pessoal de Pio XII. Destacou-se também por manter firme postura de cientista cristão. Faleceu em Lovaina, a 20 de junho de 1966.

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