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Segundo ABIHPEC, setor de higiene pessoal e cosméticos faturou 101,7 bi

19 out 2016 - 09h48
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No mundo dos esportes, ocupar o quarto lugar em uma competição é bom. Porém, sempre fica aquela sensação de que poderia ser muito melhor, pois o quem fica nessa posição não sobe no pódio.

Um pensamento muito diferente desse circula no ramo de produtos ligados à beleza, pois nele o Brasil figura na quarta posição como mercado consumidor e está atrás apenas de países considerados desenvolvidos como Estados Unidos, China e Japão.

Fato é que esse mercado no país emprega mais de 4 milhões pessoas e oitenta por cento desses postos de serviços do setor são ocupados por mulheres.

Segundo os dados da Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o faturamento em 2014 foi de 101,7 bilhões e em 2013, o valor ficou acima de 90 bilhões.

No PIB nacional, o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos é responsável por 1,8%. Dados mundiais apontam que o Brasil é responsável pelo consumo de 9,4% desses produtos. No mercado latino-americano, por sua vez, a fatia brasileira consumida é superior a 50%.

Apesar de estar apenas em quarto, quando a questão é mercado consumidor, o Brasil salta para a segunda posição como consumidor mundial de produtos masculinos, infantis e para cabelos.

Os produtos masculinos estão ocupando uma fatia interessante desse mercado, que é de 11% e só em 2014, o faturamento ultrapassou a marca de 11 bilhões.

O Brasil consome 24% de tudo o que é gasto com produtos para os cabelos das crianças e esse segmento apontou crescimento médio nos últimos cinco anos em aproximadamente 14%. Só em 2014, o faturamento foi de 4,5 bilhões de reais.

O mercado de cabelos, por sua vez, também não fica para trás, pois as categorias de condicionadores, colorante e xampus, unidos resultam em um consumo de 90%. Os valores gastos apontam um faturamento acima dos 21 bilhões só em 2014 e em uma comparação ao ano anterior, o crescimento foi de 11%.

Apesar do crescimento no ano de 2014, em 2015, o setor brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos sofreu com penalidades e o resultado foi uma queda de 8% o que significou uma diminuição de entradas de mais de 42 bilhões de reais.

Esse decréscimo, aliado aos altos aumentos da carga tributária, do dólar e mais a crise econômica e política influenciaram de tal forma que derrubaram o Brasil do terceiro lugar, para o quarto lugar no ranking.

Mesmo diante dessa queda, a previsão da ABIHPEC é que o setor ganhe novamente fôlego, competitividade e mercado caso haja investimento em inovação.

Conforme João Carlos Basilio, presidente executivo da associação, o ideal é apostar em inovação de maneira ampla, mas com o foco em gestão, logística, serviços, comunicação e até mesmo na comercialização dos produtos.

"Rever as estratégias e o trabalho em equipe é fundamental para manter a vitalidade e a força das empresas frente ao mercado, especialmente neste momento delicado da economia brasileira", destaca.

Como uma tática para melhorar as vendas, a We Love Webshops é uma opção para aqueles que querem ganhar mais mercado, pois como é uma loja de curadoria digital, ela reúne diversos e-commerces em diferentes segmentos, inclusive no setor de higiene pessoal e cosméticos.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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