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Prêmio de Inovação com Tecnologias Chaves chancela empresas e pesquisadores brasileiros

A premiação reconheceu e chancelou projetos e profissionais dá indústria

11 nov 2016 - 14h53
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A cerimônia de entrega da primeira edição do PITCh - Prêmio de Inovação com Tecnologias Chaves do Brasil aconteceu nesta quarta-feira (9), no Centro de Eventos PRO MAGNO, em São Paulo. Com formato e características inéditas no Brasil, o PITCh foi estruturado com base no conceito europeu, líder em desenvolvimento com tecnologias chaves.

Foto: DINO

A premiação reconheceu e chancelou projetos e profissionais. Para tanto, concorreram ao prêmio cases de empresas, universidades e instituições cujas inovações foram desenvolvidas de acordo com tecnologias chaves, gerando benefícios diretos à indústria e à sociedade como um todo.

Foram avaliadas quatro categorias: Melhor Pesquisa em Inovação com Tecnologia Chave (KET´s); Produto ou Processo Mais Inovador (com KET´s); Melhor Fornecedor de Inovação com Tecnologia Chave (KET´s); Profissional de Destaque. Já os critérios analisados foram: Custo x benefício, Originalidade; Resultados alcançados com aplicação na indústria; Viabilidade e impacto econômico | social | ambiental; Caracterização e extensão do mercado alvo; Parceiros para desenvolvimento da inovação; Análise comparativa com produto | tecnologia similar; Possibilidade de aplicação em outros setores, entre outros.

Na categoria 'Produto ou processo mais inovador', na qual as empresas Ipol, Malvi, Nanobiotec, Nanoplus e Termotécnica concorriam, Nanoplus foi a vencedora. Já na categoria 'Melhor fornecedor de Inovação', com as finalistas Nanoativa, Nanovetores, TNS e Treetech Sistemas Digitais, Nanovetores levou a melhor. O prêmio de 'Melhor Pesquisa em Inovação com Tecnologias Chaves' foi para a CT Nanotubos, que concorria juntamente com a CSEM e TNS. Para fechar a premiação, Eduardo Caritá foi reconhecido como 'Profissional de Destaque'. Ele concorria ao prêmio juntamente com Adalberto Fazzio e Gabriel Nunes.

Como requisito, os projetos necessariamente deveriam apresentar tecnologias chaves (KET´s) aplicadas para os setores de Petróleo e Gás, Plástico e Borracha, Cerâmica e Semicondutores, Tintas, Energia, Meio Ambiente, Química, Agronegócio e Alimentos, Saúde, Construção Civil, Eletrodomésticos, Metal e Mecânica, Materiais de Engenharia, Têxtil, Automotiva, Aeronáutica, Mineração e Siderurgia, Cosmética e Farmacêutica, TI e Eletrônicos.

Os projetos inscritos passaram pela rigorosa avaliação do comitê formado por especialistas do mercado como: Agnaldo Dantas, analista de Inovação e Tecnologia do SEBRAE Nacional; Carlos Alberto Coelho, supervisor de inovação do SENAI/SP; Cleila Pimenta, especialista de projetos nas áreas de Nanotecnologia, Biotecnologia e Saúde da ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial; Júlio César Félix, presidente da ABIPTI - Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação e diretor presidente do TECPAR - Instituto de Tecnologia do Paraná; Koiti Araki, professor titular do Instituto de Química da USP, especialista em nanotecnologia, química supramolecular e química inorgânica; Leandro Antunes Berti, secretário executivo da A.P.I NANO; Ricardo Magnani, gerente de projetos na ANPEI - Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras e Sérgio Risola, diretor da Anprotec - Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores e também do CIETEC - Centro de Inovação e Empreendedorismo.

A premiação faz parte do maior evento de Inovação e Nanotecnologia do país, também composto por duas importantes feiras internacionais: Nano TradeShow e Venture Capital Expo.

Cases Premiados e Profissional de Destaque

Profissional de Destaque - O paulistano Eduardo Caritá, 60, incorporou às fileiras do Exército Brasileiro em 75, onde foi declarado 2° tenente R/2 da Arma de Artilharia no ano seguinte. Fundou e dirigiu o Jornal "GNOSIS", órgão cientifico/ cultural dos acadêmicos de Medicina, Biomedicina, Enfermagem, Fonoaudiologia e Ortóptica. UNIFESP. Graduou-se no Curso de Biomedicina da Faculdade Mario Schenberg" em Cotia-SP, que pertence ao grupo Lusófona/ Portugal. Ministrou diversas palestras nas áreas da saúde, ligadas à Nanociência e Nanotecnologia. Atualmente trabalha, em fase adiantada, em projeto a se constituir parte do Programa de Desparasitação junto ao Ministério da Saúde da Republica Plurinacional da Bolívia com o produto Phytoheminth com patente própria baseado em látex de mamão verde micro e nano encapsulado, como alternativa eficaz na terapêutica enzimática e profilaxia das helmintíases em humanos e animais.

Melhor Fornecedor de Inovação com Tecnologia Chave - A Nanovetores desenvolveu ativos em escala nano e micrométrica voltados às indústrias cosmética e têxtil, que também podem ser aplicados nos setores químico, alimentício e odontológico. Os encapsulados da Nanovetores permitem que os ativos fiquem estabilizados e protegidos de degradações e de reações com o meio ambiente. Exemplo da aplicação da tecnologia em produtos capilares é a utilização das partículas com carga superficial positiva que serão atraídas pela carga negativa dos fios de cabelo, o que possibilita a liberação prolongada e programada dos ativos por meio de partículas inovadoras.

Produto ou Processo mais inovador - Desenvolvida pela Nanoplus, a Palmilha Tecnológica contém sistema de absorção de suor, efeito antimicrobiano, hidratante e propriedades fitoterápicas. O processo de impregnação das nanopartículas possibilita o reaproveitamento total de resíduos, de modo que o impacto ambiental do produto é significativamente baixo, além do seu custo benefício ser economicamente positivo tanto para a Nanoplus (detentora da tecnologia), Dublauto Gaúcha (produtora da palmilha), quanto para as empresas calçadistas. O benefício principal da palmilha para o consumidor é o conforto, a diminuição de eventuais dores ao caminhar, além da sensação de frescor e bloqueio de mau cheiro nos pés.

Melhor Pesquisa em Inovação com Tecnologias Chaves (KET's) - O CT Nanotubos conquistou o prêmio pela incorporação de nanomateriais de carbono (nanotubos de carbono ou grafeno) em produtos intermediários, permitindo ganhos expressivos em propriedades mecânicas, térmicas e elétricas em produtos para o consumidor final. Os produtos intermediários com nanomateriais de carbono também podem ser aplicados para uma maior eficiência na exploração de energias renováveis (como energia eólica) e em sua estocagem (baterias e supercapacitores).

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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