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Poupança ensaia recuperação, mas não supera vantagens do Tesouro Direto

13 jan 2017 - 13h44
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No Brasil, grande parte das pessoas foram educadas a aplicar seu dinheiro na caderneta de poupança. A modalidade é segura, não cobra taxas mensais e é isenta de Imposto de Renda. Assim, para muitos brasileiros, parece o cenário perfeito para fazer aplicações. Porém, quando o assunto é rentabilidade, a poupança não apresenta os melhores resultados.

Em 2016, contudo, a caderneta esboçou uma reação positiva. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento foi de 8,3%, enquanto a inflação máxima foi de 6,29%. Isso significa rentabilidade real de aproximadamente 1,9%, fato que não acontecia desde 2009. Todavia, este cenário ainda não torna a poupança uma boa alternativa de investimento.

De acordo com o Banco Central, no último ano, a diferença de retiradas em relação aos depósitos somou cerca de R$ 40,7 bilhões de reais. Esse valor só perde para os valores de 2015, que totalizaram R$ 53,5 bilhões. Esses dois números lideram o ranking de piores resultados dos últimos 21 anos.

Especialistas afirmam que essa retirada expressiva pode ter sido causada por dois motivos: a alta da inflação e o aumento do desemprego no país. Então, o dinheiro pode ter sido usado para pagar a conta de quem perdeu o emprego ou para ser aplicado em outros tipos de investimentos.

Mesmo fechando o ano com resultado positivo, o rendimento poupança ainda é baixo em relação a outras opções do mercado. Existem possibilidades muito mais rentáveis e que oferecem outras vantagens não encontradas na poupança.

Uma boa saída

Enquanto caderneta de poupança sofreu retiradas expressivas em 2016, outra modalidade de aplicação em renda fixa bateu recordes de inscritos. Simples e seguro, o Tesouro Direto é um programa de investimentos que tem caído no gosto dos brasileiros.

A modalidade é, basicamente, a negociação de títulos públicos federais. Ou seja, o investidor de certa forma empresta dinheiro ao governo, que devolve o valor corrigido após certo prazo. As chances do governo não conseguir pagar os compradores dos títulos é quase nula, porque o valor é irrisório em relação à dívida pública. Por isso, esse programa é considerado muito seguro.

No final de 2016 já haviam mais de um milhão investidores inscritos nessa modalidade. Entre os fatores que contribuem para o aumento da popularidade do Tesouro Direto estão segurança, facilidade, boa rentabilidade e aporte inicial baixo, já que com apenas R$ 30 é possível começar a investir.

Comprar os títulos também não é nenhum mistério. É possível fazê-lo através da internet por meio de um banco ou de uma corretora de valores. Os contratos podem ser de curto, médio ou longo prazo, de acordo com a preferência do investidor. Outro ponto positivo é que, caso seja necessário, é possível retirar o dinheiro antes do fim do prazo. Mas é preciso ficar atento, já que quanto maior o tempo de aplicação, mais vantajoso poderá ser o retorno.

O investidor também pode escolher o tipo de título que vai comprar, mas a decisão depende do objetivo da aplicação. O título pode ser prefixado, onde o investidor já sabe qual será sua rentabilidade ao final do contrato, pós-fixado, quando a rentabilidade varia de acordo com a taxa SELIC, ou híbrido, que é a junção das duas opções anteriores, isto é, uma parte da rentabilidade é prefixada e a outra pós-fixada.

Além da rentabilidade, liquidez e segurança, o Tesouro Direto tem mais uma grande vantagem não encontrada na poupança. É possível utilizar os títulos como margem de garantia para operar na Bolsa de Valores. Ou seja, o dinheiro pode render duas vezes, já que é possível investir em ações enquanto o dinheiro está aplicado em títulos públicos. Assim, o investidor pode potencializar seus ganhos e tornar sua carteira de investimentos ainda mais atrativa.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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