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Por que mais empresas têm investido em energia solar, por Flavio Maluf

Empresas passam a dedicar parte dos seus investimentos em energia como forma de reduzir custos

9 nov 2016 - 17h34
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São vários os fatores que levam as grandes empresas ampliarem a linha de investimentos e buscarem soluções de energia limpa. As pessoas estão habituadas a ver companhias como a Apple a oferecem soluções tecnológicas como smartphones, softwares e não como fornecedora de energia, conforme reporta o presidente da Eucatex, Flavio Maluf.

A Apple passou a investir em energia renovável em agosto deste ano, quando obteve a autorização para negociar a energia gerada de uma usina solar situada no estado da Califórnia, que foi comprada pela companhia em 2015. Flavio Maluf destaca que esta não é a primeira vez que a empresa investe em energia renovável e a intenção é tornar as operações internas apenas com energia vinda de fontes renováveis.

Uma de suas concorrentes, a Amazon também anunciou investimentos em energias renováveis. A empresa anunciou recentemente a construção de uma usina de energia eólica no estado do Texas, cuja capacidade de geração será de 253 megawatts no oeste do Texas.

O Google também não ficará para trás nessa tendência, uma vez que já possui um programa de geração de energia solar, a Ivanpah que se uniu à companhia SunPower. A intenção é oferecer painéis fotovoltaicos destinados a captação de luz para a transformação em energia elétrica.

Por que do interesse?

Flavio Maluf cita as palavras de Ash Sharma, analista de energia na IHS Technology: "Nessas grandes corporações, a eletricidade é uma de suas principais despesas e manter esse custo a um preço baixo é importante para elas".

Atualmente, os centros de desenvolvimento e processamento de dados dessas companhias são capazes de consumir grandes quantidades de energia. Além de manter o maquinário, esses centros possuem servidores que funcionam ininterruptamente. Sem contar a necessidade de sistemas de refrigeração para manter a temperatura baixa, algo que gera um custo elevado.

Para o empresário Flavio Maluf, as empresas que forem autossuficientes do ponto de vista energético têm maior competitividade e apresentam um diferencial em relação aos concorrentes. O fato do Google investir em painéis solares tem como objetivo mapear "o potencial solar do planeta". As informações emitidas desses painéis podem disponibilizar dados a respeito de planejamentos futuros de energia.

Futuro da energia solar

É nítido que essas medidas irão contribuir para um barateamento da energia solar em todo o mundo, em especial nos mercados já estruturados como o norte - americano. Um leilão realizado em Abu Dhabi, em setembro ganho por um consórcio sino-japonês gerou uma promessa de construção de uma energia solar capaz de gerar energia por menos de 2,5 centavos de dólar por quilowatt/hora. Trata-se de um valor bem inferior à média de preço da energia gerada por fontes poluentes como o gás e do carvão mineral e que se mostrou a menor oferta de energia solar já feita.

Flavio Maluf ainda destaca a fala de Sharma que acredita na redução expressiva da energia solar ocasionada pelo "boom" da fabricação de painéis solares "A China aumentou de maneira gigantesca sua capacidade de produção e hoje responde por cerca de 80% de todos os painéis solares fabricados no mundo", conclui o analista.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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