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Número de milionários no Reino Unido apresenta queda, reporta Marcio Alaor

A saída do país da União Europeia, decidida no referendo do "Brexit", foi o que impactou na redução do percentual do número de milionários

11 jan 2017 - 10h57
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O Reino Unido está 15% menos milionário. O vice-presidente do Banco BMG, Marcio Alaor, reporta que o que aconteceu foi que o número de milionários caiu esse percentual por conta de uma decisão - que foi tomada no referendo do "Brexit", no dia 23 de junho - de o país deixar a União Europeia (UE). Isso, de acordo com relatório do segundo maior banco da Suíço, o Credit Suisse, mexeu com a libra e o mercado de ações. O resultado do histórico referendo teve impacto direto no declínio de 15% da libra em 2016 e levou o mercado de ações local à maior queda em um único dia desde a crise financeira do ano de 2008.

Foto: DINO

Em um período de doze meses, contabilizado até junho desse ano, a riqueza familiar no Reino Unido caiu em 10%, ou seja, US$ 1,5 trilhão. O Credit Suisse, em seu relatório anual de riqueza global, publicado no dia 22 de novembro, afirmou que essa foi uma "consequência direta" do referendo do Brexit, destaca o executivo Marcio Alaor.

Ainda conforme o relatório, o país europeu "teve um fim tumultuoso para o período 2015-2016, com fortes declínios da taxa de câmbio e do mercado de ações após a decisão de deixar a UE". Agora, a perspectiva, tanto para a economia quanto para a riqueza familiar, é bastante incerta.

Marcio Alaor salienta que em relação a riqueza privada do Reino Unido, a soma é de US$ 14 trilhões distribuídos entre 49 milhões de adultos - sendo que, destes, cerca de 5% possuem US$ 1 milhão ou mais.

Já quem está em situação confortável é o país dono da terceira maior economia do mundo, o Japão. Foi ele quem mais se beneficiou nesses doze meses. A riqueza familiar lá aumentou em 19% ou seja, foi para US$ 24 trilhões - isso por conta da apreciação do iene em relação ao dólar. O relatório do banco Suíço ainda divulgou que nos EUA, a riqueza aumentou pelo oitavo ano seguido, para US$ 85 trilhões.

No cenário mundial, o número de pessoas com US$ 1 milhão ou mais foi de 596 mil para 32,9 milhões, noticia o empresário Marcio Alaor. Sendo que, os grandes responsáveis pelo significativo aumento dos números de novos milionários são o Japão, os EUA e a Alemanha. Já a China, a Índia, a Austrália e o Canadá são os donos das taxas de crescimento mais rápidas em relação ao número de milionários.

Marcio Alaor salienta ainda que o relatório do Credit Suisse revelou que a riqueza mundial, no período de doze meses contados até junho, obteve crescimento econômico modesto - ela subiu para US$ 256 trilhões, ou seja,1,4%. O prognóstico é de que até 2021, esse número deverá atingir US$ 334 trilhões.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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