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Moradores de prédios de SP mantêm economia de água mesmo com fim da crise hídrica

24 mar 2017 - 18h50
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Mesmo com o final da crise hídrica, anunciado pela Sabesp em maio do ano passado, os moradores de condomínios residenciais da cidade de São Paulo, no geral, continuaram economizando água em seus apartamentos.

É o que aponta balanço da Lello, empresa líder em administração de condomínios no Estado, com base nos dados de 2 mil empreendimentos onde residem cerca de 200 mil famílias.

No primeiro bimestre deste ano a média mensal de consumo nos condomínios foi de 711,1 metros cúbicos, o que representa uma oscilação de apenas 1,49% em relação aos 700,6 metros cúbicos registrados em igual período de 2016.

Apesar disso, a conta de água dos condomínios residenciais ficou mais cara, após o fim do bônus concedidos pela Sabesp para quem economizasse, além dos reajustes na tarifa.

A despesa média dos prédios com água pulou de R$ 3.001,88 mensais no primeiro bimestre do ano passado para R$ 4.192 nos dois meses iniciais de 2017, o que representa um aumento de 39,6%.

Na região do Morumbi houve queda de 18% no consumo de água, de 714 para 582 metros cúbicos no período analisado. Os condomínios dos Jardins tiveram redução de 4%, de 457 para 438 metros cúbicos. Na Mooca a economia foi de 2%, de 852 para 837 metros cúbicos. Vila Nova Conceição e Vila Mariana mantiveram o mesmo nível de consumo de água, com 725 e 556 metros cúbicos, respectivamente.

Quatro das regiões analisadas pelo estudo da Lello, conforme a distribuição dos condomínios por suas filiais, apresentaram alta no consumo de água. Nos condomínios de Moema o aumento foi de 12% no período, passando de 637 metros cúbicos no primeiro bimestre do ano passado cúbicos para 713 neste ano. Em Perdizes o consumo passou de 690 metros cúbicos para 744 no período (alta de 8%). Na região de Santana a alta foi de 9%, de 745 para 812 metros cúbicos, e na do Tatuapé houve aumento de 7%, de 929 para 993 metros cúbicos, em média.

"No geral, houve economia na maioria dos condomínios. Isso nos leva a constatar que a população residente em condomínios entrou no jogo e que, mesmo com o anúncio do fim da crise hídrica, continuou consumindo água de forma racional. Contudo, com a perda do bônus e os reajustes na tarifa, a água ficou bem mais cara para os condôminos", afirma Raquel Tomasini, gerente da Lello Condomínios.

Para auxiliar os síndicos, a administradora lançou um programa que visa gerenciar o perfil do consumo de água nos condomínios, incluindo apartamentos, e reduzir o desperdício entre 15% e 30%.

O primeiro passo é a realização de um "raio-x", com análise, diagnóstico e ajustes. Com uma visita em cada apartamento, os técnicos avaliam todos os pontos hidráulicos (válvulas, torneiras, chuveiros e tubulações) para identificar eventuais problemas. Na hora, também já intervêm nos pontos de perda, realizando ajustes e regulagens, monitoramento dos reservatórios e verificação eletrônica dos registros.

O programa "Água Perda Zero", da Lello, usa tecnologia eletrônica de detecção de vazamentos com precisão de 99% para identificação dos focos.

Com o relatório da vistoria em mãos, os síndicos podem avaliar a adoção de medidas complementares, como instalação de medição individualizada, medição por blocos ou ramais, substituição de peças sanitárias e instalação de economizadores, entre outras.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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