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Médicos alertam: depressão é um mal que atinge sem distinção

Especialistas da Doctoralia esclarecem as principais dúvidas sobre o transtorno depressivo

11 jul 2016 - 14h34
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Tristeza profunda, acompanhada de sentimentos de fracasso e vontade de desistir da vida durante um longo período pode indicar um quadro de depressão. Esse transtorno de humor, que apresenta sintomas variados, se manifesta de forma diferente de um indivíduo para outro e pode afetar a vida pessoal, social e profissional dos acometidos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que, até 2020, a doença se transforme na segunda maior causa de incapacitação da população mundial. No mundo, são cerca de 120 milhões de pessoas que sofrem da doença, sendo que no Brasil são cerca de 17 milhões.

Apesar de muitas pessoas terem esse tipo de transtorno, ainda há dúvidas quanto ao diagnóstico e tratamento. A Doctoralia, plataforma online líder em relacionamento entre médicos e pacientes, selecionou o psicólogo Dr. Rodrigo Rezende e o psiquiatra Luiz Henrique Dieckmann para responder as principais perguntas sobre a doença.

1) Ter tristeza significa ter depressão?

Dr. Rodrigo Rezende: A tristeza faz parte do quadro da depressão, mas somente quando é sentida em um longo período. Além disso, a doença é acompanhada de outros sintomas - tais como falta de apetite, insônia e perda de vontade de fazer o que gosta - que impedem que a pessoa desempenhe suas atividades cotidianas.

2) Quais são as causas da depressão?

Dr. Luiz Dieckmann: Existem cinco pilares causadores dos transtornos psiquiátricos: estresse, hereditariedade, mudanças hormonais, uso de drogas (lícitas e ilícitas) e dietas restritivas. Cada um desses pilares pode ser o pontapé inicial da doença.

Dr. Rodrigo Rezende: Contextos humanos difíceis e eventos traumáticos são fatores de risco, pois, apesar de não serem determinantes, aumentam as chances de desenvolvimento da depressão.

3) Existe um grupo que esteja mais propenso a ter a doença?

Dr. Rodrigo Rezende: Os países desenvolvidos apresentam mais casos da doença, pois o ritmo acelerado da sociedade e a falta de tempo, aliado à solidão e falta de família, colaboram para que os sintomas apareçam.

4) Há uma faixa etária que está mais vulnerável ao transtorno?

Dr. Luiz Dieckmann: Não existe faixa etária, mas épocas críticas (adolescência, vida adulta, meia idade e terceira idade). Os seres humanos tendem a fazer uma autoavaliação da vida nestes momentos e podem estar mais vulneráveis à depressão.

5) Como posso identificar uma pessoa depressiva?

Dr. Rodrigo Rezende: É importante notar o comportamento das pessoas. Cansaço, dores físicas sem origem aparente, humor deprimido ou irritável, expectativas negativas e atos agressivos são alguns dos sintomas.

6) As mulheres são mais propensas a ter depressão?

Dr. Luiz Dieckmann: Durante a idade fértil, as mulheres passam por constantes oscilações hormonais por causa da TPM, gravidez, pílula anticoncepcional e menopausa. Essas alterações deixam as mulheres mais vulneráveis e, por vezes, mais deprimidas.

7) Quais são os tratamentos?

Dr. Luiz Dieckmann: Se o quadro for leve, o paciente pode ser tratado com terapia e mudar o estilo de vida com a prática de exercícios físicos. Em casos moderados e graves, o tratamento inclui também medicamentos antidepressivos e outros métodos de neuroestimulação que ajudam a amenizar os sintomas.

Dr. Rodrigo Rezende: Entre os tratamentos disponíveis na medicina, as terapias são as únicas que descobrem a causa da depressão. Ela é feita de acordo com a necessidade do paciente e trabalha no foco da doença.

8) A terapia é mais eficaz que o tratamento com medicamentos?

Dr. Rodrigo Rezende: A medicação é válida em curto prazo e pode diminuir o sofrimento do paciente. Já a terapia descobre os motivos da pessoa ter a doença e a trata.

9) Os medicamentos antidepressivos causam dependência?

Dr. Luiz Dieckmann: Os remédios que causam dependência são os denominados tarja preta (calmantes e psicoestimulantes). Os antidepressivos são tarja vermelha, pois são de uso controlado, e não viciam. O paciente faz uso deste medicamento durante um tempo e, quando acaba o tratamento, não há dependência dos compostos antidepressivos.

10) Por que a depressão está aumentando?

Dr. Luiz Dieckmann: Por causa do nosso ritmo de vida, ficamos conectados o dia inteiro e isso contribui para a falta de sono e aumento de estresse. A junção desses dois ingredientes faz com que as pessoas tenham mais transtornos psiquiátricos, entre eles a depressão.

Dr. Rodrigo Rezende: O aumento exacerbado da depressão no mundo está ligado ao crescimento das exigências no mercado de trabalho, crescimento da solidão e diminuição do contato humano.

11) Há meios de evitar a depressão?

Dr. Luiz Dieckmann: Manter um ritmo de vida o mais próximo do saudável é a chave para evitar a doença. Dormir pelo menos 7h por dia e praticar exercícios físicos são aliados para manter a mente saudável.

Dr. Rodrigo Rezende: Traçar planos e regularizar a rotina são meios de manter a mente ocupada. Além disso, o pensamento positivo ajuda o ser humano a encarar a vida de modo leve.

Sobre a Doctoralia

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