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Marcio Alaor reporta sobre a queda da taxa Selic

11 dez 2016 - 09h04
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A taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) caiu para 13,75% com o corte do Banco Central (BC). O professor de Finanças da Insper - uma instituição de ensino superior brasileira que atua nas áreas de negócios, economia, direito e engenharia - Ricardo Humberto Rocha, explica que a expectativa era de que essa queda aconteceria, portanto, se o BC não tivesse abaixado a taxa, isso poderia gerar um mal-estar no mercado. O vice-presidente do Banco BMG, Marcio Alaor, reporta que o Banco cortou a taxa básica de juros pela segunda vez seguida.

Nas palavras do professor Rocha, "não houve nada tão grave que não permitisse uma queda de 0,25 ponto percentual, mas não estamos em céu de brigadeiro para uma queda de 0,5 ponto". Segundo ele, se o Comitê de Política Monetária(Copom) não diminuísse a taxa, "poderia gerar especulações do tipo: está acontecendo algo mais grave do que sabemos?".

O que isso significa para os investidores?

O empresário Marcio Alaor noticia que, para quem faz investimentos, de acordo com o gerente de renda fixa da Guide Investimentos - uma empresa de aconselhamento financeiro - Bruno Carvalho, 13,75% ainda é uma taxa bastante alta. Sendo assim, a renda fixa segue sendo uma boa opção de investimento. Bancos menores, porém, pagam taxas melhores - eles chegam a pagar 120% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), enquanto os maiores não passam de 85% e 90%.

Para os especialistas, investir em papeis de bancos menores vale o risco, destaca Marcio Alaor, mas aconselha-se limitar o valor do investimento a R$ 250 mil, que é a atual garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Esse limite deve contemplar também os juros.

Bruno Carvalho acredita, no entanto, que já é possível migrar uma parte maior da carteira de investimentos para a Bolsa. Assim como o professor da Insper que diz que esse momento antes da retomada da economia, é o momento ideal para ir pesquisando boas empresas.

Especialistas garantem que a queda na taxa de juros favorece a Bolsa, já que a situação aumenta a procura por ativos de maior risco em busca de maior rentabilidade. Contudo, eles recomendam investir em setores como varejo, a siderurgia e os bancos - pois, são esses que vão se beneficiar da retomada da economia, reproduz o executivo Marcio Alaor.

Começar a investir em fundos com ajuda especializada é o melhor caminho para os iniciantes que, em geral, não tem nenhum conhecimento na área. Os futuros investidores da Bolsa, entretanto, precisam estar cientes de que esse dinheiro pode sofrer fortes oscilações, desta forma, é melhor para o longo prazo.

E para quem precisa de empréstimo, o que muda?

Marcio Alaor salienta, que, conforme afirma o professor de finanças, Ricardo Humberto, a queda na taxa de juros, em curto prazo, não deve resultar em melhores taxas para o consumidor, por isso, a queda ainda não impacta positivamente em quem precisa de empréstimo.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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