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Marcio Alaor noticia sobre o surgimento de plataformas online para a negociação de dividas

Bancos oferecem aos seus correntistas a chance de renegociar dívidas online

26 ago 2016 - 17h01
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Nos últimos anos, com o aumento da inflação e do número de desempregados no país, também ocorreu um aumento significativo da inadimplência por parte de pessoas físicas. Para lidar com esse cenário, os principais bancos do país têm apostado na criação de sites dedicados especificamente a renegociação das dívidas dos correntistas, noticia o empresário Marcio Alaor, do Banco BMG.

Através dessas plataformas online para a renegociação de dívidas, as instituições financeiras têm como objetivo oferecer um método rápido e discreto para as pessoas que estão querendo quitar as suas pendências. Segundo a lógica dos bancos, reporta Marcio Alaor, o fato de não ter que se dirigir até o banco e negociar diretamente com o gerente é uma grande vantagem para boa parte dos correntistas devedores.

O Banco do Brasil, por exemplo, que foi um dos primeiros bancos do país a lançar uma plataforma online exclusiva para a renegociação de dívidas, há dois anos, já negociou quase 300 mil acordos durante o período. De acordo com o vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos da instituição, Walter Malieni Júnior, esses acordos já ultrapassaram a marca de R$ 2,8 bilhões, o que significa que o novo sistema tem trazido resultados muito positivos e acima do esperado para o banco.

Além do Banco do Brasil, o Itaú Unibanco é outro exemplo de instituição que tem acreditado cada vez mais nas renegociações online. O diretor de Crédito e Cobrança do banco, Adriano Pedroti, ressalta inclusive que o índice de sucesso desse método de negociação tem sido consideravelmente maior do que os métodos tradicionais.

Apesar de recente no mercado, é possível afirmar que esse novo método de negociação tem trazido resultados bastante vantajosos aos bancos, os quais estão sempre buscando novas alternativas de reduzirem os níveis de inadimplência, informa o executivo do Banco BMG, Marcio Alaor. Quanto maior são os índices de inadimplência, maior é o custo que recaí sobre as instituições financeiras, tendo em vista que as mesmas precisam se precaver contra possíveis calotes.

Contudo, apesar de toda a comodidade oferecida por esse sistema, alguns cuidados precisam ser considerados. De acordo com o educador financeiro Silvio Bianchi, os correntistas precisam estar cientes de que, ao negociar as suas dívidas pela internet, eles estão negociando com um computador, o qual oferecerá opções de parcelamento já definidas e inflexíveis.

Antes de fechar um acordo de negociação pela internet, destaca o especialista em finanças, é importante saber qual é a média da taxas de juros atual do mercado, para assim ter um parâmetro e não correr o risco de renegociar as dívidas com valores além do imaginado, informa Marcio Alaor.

Em meados de 2016, a taxa média de juros para a negociação de dívidas era de 56% ao ano, segundo um levantamento feito pelo Banco Central. Já as dívidas com o cheque especial e cartão de crédito, já conhecidas pelos brasileiros por serem bastante elevadas, atingiram o patamar de 315% ao ano e 470% ao ano, respectivamente.

Portanto, os especialistas destacam que, antes de renegociar, o melhor é fazer as contas e ter a certeza de que irá conseguir arcar com os custos da cobrança, caso contrário, o prejuízo pode acabar sendo ainda maior, noticia Marcio Alaor.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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