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Manguinhos pode retomar ações sociais, avalia Ricardo Magro

30 jan 2017 - 17h06
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Ricardo Andrade Magro é largamente conhecido no árido universo da vida empresarial devido às batalhas rumorosas que trava contra os arbítrios estatais e contendas jurídicas recorrentes. Entretanto, poucos o conhecem pelas iniciativas sociais do grupo que Ricardo Magro comanda, o Andrade Magro. Ricardo Magro é também um grande incentivador da inclusão social através do esporte e da educação no Rio de Janeiro.

A vertente social mais notória do grupo Andrade Magro, que controla a refinaria de Manguinhos, é o projeto predileto de Ricardo Magro, o Usina de Campeões. Contudo, o projeto foi abortado após a iniciativa do governo do estado do Rio de Janeiro em 2012. À época o governador carioca, com promessas e alegações infundadas, desapropriou o terreno onde funciona por mais de 60 anos o complexo de Manguinhos. Dois anos depois a Justiça revogou o decreto estadual, considerando-o excessivo.

Mas independente dos detalhes jurídicos, primeira vítima da intervenção estatal foi a comunidade local. Ela representou a interrupção do programa Usina de Cidadania, que já beneficiou milhares de crianças e adultos da região. A proposta era de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população das comunidades próximas à Refinaria, uma região que apresenta um dos IDH (índice de Desenvolvimento Humano) mais baixos do Estado, nas comunidades de Manguinhos, Mandela, Varginha e Jacarezinho.

A Refinaria de Manguinhos manteve por 14 anos de existência esse projeto que beneficiou mais de 7000 crianças, jovens e adultos em suas oficinas e aulas que compreendiam, entre outras, aulas de matemática, português, informática, dança, judô, capoeira, teatro, artes, corte e costura e marcenaria.

Além disso atuava ajudando na capacitação e integração social e profissional de portadores de necessidades especiais que vinham de diversas regiões da cidade.

Com a intervenção, reformada em 2015 pelo Supremo Tribunal Federal, foi imperiosa a interrupção das atividades em razão do processo. A Refinaria não tinha como fazer face aos custos do projeto, gratuito para a comunidade.

"Tão logo consigamos repor a operação de modo seguro e gerando receita que suporte, reestruturaremos o projeto de modo que possa voltar a ajudar aos moradores da região. Se o governo nos deixar trabalhar o projeto vai voltar com força total. Nós estamos habituados a brigar e vamos batalhar para retomar o projeto Usina de Cidadania", acena o presidente do grupo, Ricardo Andrade Magro.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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