PUBLICIDADE

DINO

Hino Nacional: uma parada difícil para alunos do ensino fundamental

6 set 2016 - 11h51
Compartilhar
Exibir comentários

A obra "O hino nacional é legal" ainda necessita de financiamento para que o sonho se torne realidade, adianta Solimar, que tem Patriota até em seu nome.

Foto: DINO

Solimar: "Não dá para ser 'patriota' só em época de Copa, Olimpíadas ou outras celebrações. A escola ainda é melhor lugar para ensinar sobre o hino".

Este projeto desenvolvido por Solimar Silva explica às crianças sobre a riqueza do nosso hino nacional. Segundo ela, não dá para ser 'patriota' só em época de Copa, Olimpíadas ou outras celebrações. "Há vários vídeos por aí demonstrando como as pessoas erram a letra - e feio! Lembro-me da época de escola quando cantávamos sem entender nada, às vezes ainda errando a letra ou confundindo as estrofes. Pior, nem sabíamos o significado do que estávamos cantando", define Solimar.

O Hino Nacional mostra o valor real de nosso país, na diversidade geográfica, linguística e cultural.

Segundo a doutora Solimar, seu projeto "O hino nacional é legal" destina-se a distribuir livros pelas escolas, gratuitamente, para que as crianças não apenas memorizem a letra do hino, mas consigam compreender sua riqueza - o valor real do nosso país, em diversidade geográfica, linguística e cultural. Cantar parece fácil, mas é tarefa indigesta quando há dúvida a respeito do significado, ou seja dos sinônimos das palavras escritas no Hino Nacional.

Solimar Patriota imaginou um livro que pudesse dialogar com o aluno a partir de sete anos de idade.

A falta de conhecimento correto sobre o Hino Nacional também divide esta conta com a falta de estímulo dentro das escolas, sejam públicas ou privadas. Mas a solução pode vir através desta iniciativa da professora Solimar, que imaginou um livro que pudesse dialogar com o aluno a partir de sete anos de idade, de forma que ele possa conhecer e entender plenamente a letra do Hino Nacional, incluindo algumas curiosidades a ele relacionadas, como a citação ao poema de Gonçalves Dias, Canção do Exílio. "Ao final do livro há uma seção só de curiosidades, contendo nove informações sobre a música, a letra, a questão de bater palmas ou não após o hino, a postura durante a execução, entre outros detalhes para chamar a atenção da garotada", explica Solimar.

Hoje o Hino Nacional é pouco conhecido: "Tudo certo como dois e dois são cinco".

Solimar disse ao Unigranrio On-Line que em sua época de escola "já era comum cantar sem entender nada, às vezes ainda errando a letra ou confundindo as estrofes". Nesse ritmo de Olimpíadas, Paralimpíadas e datas cívicas, acertar o compasso entre cantar e compreender o Hino Nacional é coisa para poucos, bem poucos. Como dizia Caetano Veloso em sua música "Como 2 E 2", tudo certo como dois e dois são cinco.

Solimar: "Não é que saber o Hino Nacional vá mudar o futuro do país, mas creio que pode ser o primeiro passo para outras mudanças".

O hino é um dos símbolos de uma nação. Como dizia Cazuza, o tempo não para, mas o Hino Nacional reflete o pensamento de Francisco Manoel da Silva (autor da música, em 1822) e Osório Duque Estrada (autor da letra), que tornaram esta obra tão atual como uma linguagem antiga, embora com palavras já em total desuso e construções de frases fora de nosso atual padrão gramatical. "Mesmo em uma época em que pode parecer piegas ser patriota, acho que é bom começarmos de algum ponto. Não é que saber o Hino Nacional vá mudar o futuro do país, mas creio que pode ser o primeiro passo para outras mudanças", conclui Solimar.

Rodrigo Barreto, aluno do curso de Arquitetura da Unigranrio, foi o responsável pelas ilustrações desse projeto.

Veja esta matéria na íntegra: http://www.unigranrio.br/Paginas/hino-nacional-uma-parada-dificil-para-alunos-do-ensino-fundamental.aspx

Conheça mais sobre esse projeto: https://benfeitoria.com/hinonacional.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade