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Harvard recebe especialista brasileiro em ciência e arte

7 abr 2017 - 10h17
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Doutorando na Universidade Federal do Rio de Janeiro na área de arte-ciência, o performer, coreógrafo, pesquisador e farmacêutico gaúcho João Silveira está atuando em Harvard como residente no laboratório do professor David Edwards, um dos mais importantes nomes da área de pesquisa no mundo. O laboratório, que também é uma galeria de artes de vanguarda, exibe os mais inovadores trabalhos na interação entre arte e ciência. A experiência do artista e pesquisador brasileiro é uma oportunidade única para coleta de informações que poderão ser fundamentais para o desenvolvimento dessa área no Brasil

Foto: DINO

Com mais de 4 000 apresentações na carreira e uma formação transdisciplinar, a temporada norte-americana do arte-cientista João Silveira inclui a apresentação de alguns de seus trabalhos nos Estados Unidos.

A primeira apresentação acontece na exposição Symbiotic, em Boston, de 7 a 14 de abril. Na mostra, será exibida a videoarte Life in Movements, produzida em parceria com o diretor de vídeo brasileiro Giovani Canan e o artista da Estônia Rainar Aasrand.

Sobre João Silveira

O performer, coreógrafo, pesquisador João Silveira tem uma formação pouco tradicional. Aos 18 anos, já atuava profissionalmente no mundo da dança, mas decidiu estudar Farmácia na Universidade Federal de Santa Catarina. Enquanto aprofundava seus estudos em farmacologia, fisiologia e outros temas pelos quais era apaixonado, continuou se apresentando como artista para plateias mundo afora. França, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Japão, Líbano e Principado de Mônaco foram alguns dos países em que se apresentou, além de mais de uma centena de cidades brasileiras.

Quando concluiu a graduação, radicou-se no Rio de Janeiro e passou a trabalhar em um dos shows folclóricos mais tradicionais do Brasil. Logo voltou também ao mundo da farmácia e atuou em diversas áreas, desde a farmácia clínica até instrumentação científica, sem jamais abandonar os palcos. João foi capaz de criar sinergia entre áreas de conhecimento incompatíveis aos olhos menos sensíveis e transitar por elas com naturalidade.

Em 2012, conheceu Denise Lannes, professora e pesquisadora do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Juntos criaram um projeto unindo Arte e Ciência: um espetáculo de dança inspirado no ciclo da vida. O que era pra ser um pequeno show se tornou uma grande produção com mais de 30 profissionais envolvidos.

A dupla levou estudantes de escolas públicas do Rio de Janeiro para viver a experiência de ciência e arte na prática. O espetáculo foi um sucesso, transformou-se em livro e também em um filme, que foi premiado em um festival na Califórnia.

O projeto, que fazia parte dos estudos de mestrado, também resultou em trabalhos acadêmicos, os quais foram publicados e apresentados em diversas conferências nacionais e em universidades de prestígio internacional, como MIT, Harvard e Imperial College London.

Depois do mestrado, para entender melhor que mundo é esse que existe na interação entre ciência e arte, a chamada 'Arte-ciência', seguiu o estudo do tema no doutorado da UFRJ. Criou uma página de divulgação do assunto na internet, conheceu os grandes pesquisadores dessa área pelo mundo e acabou sendo convidado para atuar como pesquisador visitante em Harvard, com uma bolsa de estudos do governo brasileiro para realizar parte do doutorado naquela instituição.

Com mais de 4000 apresentações na carreira e uma formação transdisciplinar, o arte-cientista vai também apresentar seus trabalhos nos Estados Unidos. A primeira apresentação será na exposição Symbiotic, em Boston, de 7 a 14 de abril, na qual será exibida uma videoarte produzida em parceria com o diretor de vídeo brasileiro Giovani Canan e o artista da Estônia Rainar Aasrand.

João está em Harvard e como residente no laboratório do professor David Edwards, um dos mais importantes nomes da arte-ciência no mundo. O laboratório é também uma galeria de artes de vanguarda e apresenta os mais inovadores trabalhos na interação entre arte e ciência. A experiência do artista e pesquisador brasileiro é uma oportunidade única para coleta de informações que poderão ser fundamentais para o desenvolvimento desta área no Brasil.

Serviço:

Exposição Symbiotic

Quando: 7 a 14 de abril, em Boston, Estados Unidos

Tema da exposição: trabalhos que exploram a relação entre arte e ciência.

Life in Movements

2017

De Giovani Canan, João Silveira e Rainar Aasrand

Brazil / USA / Estonia

Para mais informações acesse:

https://www.joaosilveira.org/

http://lelaboratoirecambridge.com/

http://artecienciabrasil.org/

http://www.northeastern.edu/spark/current/

https://www.facebook.com/events/2268928489999752/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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