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G100 Brasil® debate expectativas para a economia no próximo ano

Perspectivas do grupo são positivas, mas ações do governo nos próximos 90 dias serão decisivas

29 set 2016 - 14h21
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O G100® Brasil, Núcleo de Estudos do Desenvolvimento Empresarial Econômico em sua última Reunião de Consenso Econômico debateu as perspectivas da economia para o fim deste ano e para 2017. Na ocasião, também foram divulgados os resultados de pesquisa conduzida pela IPSOS com os membros do grupo sobre cenários para o Brasil.

O levantamento conduzido pela IPSOS com os membros do grupo identificou que os empresários consideram suas metas de crescimento para 2016 bastante desafiadoras, incluindo lançamento de produtos e entrada em novos mercados. Sobre os principais indicadores econômicos, a expectativa é que a inflação e o câmbio diminuam e que o PIB caia, mas não tanto quando previsto, os juros não mudarão e Ibovespa aumentará.

O grau de confiança no governo é de 54%, o que ainda é baixo, mas a expectativa para 61% dos respondentes é que a situação da economia brasileira melhore nos próximos seis meses. A expectativa de quase 60% é encerrar o ano com aumento de receita, market share e lucro. O número de funcionários sofreu redução na grande maioria das empresas.

As principais preocupações dos executivos são cenário político, desaceleração da economia e carga tributária. Os principais desafios são inflação, juros e câmbio, que podem complicar a gestão das empresas.

Os focos de investimento são inovação, com lançamento de produtos e serviços, estratégias comerciais, com novos canais de vendas, promoções cooperadas e descontos. Capacitação também tem destaque para 2017, assim como investimentos em comunicação e marketing. 78% dos respondentes acreditam que o 2017 será melhor que 2016 em vendas, lucro e market share.

Para os economistas destacam que toda recuperação é assimétrica, com alguns setores melhorando mais rapidamente que outros. Durante o primeiro semestre, com a crise política e o agravamento da crise econômica, o processo de ajustes foi muito intenso, com desemprego e a queda da economia além das expectativas.

A vantagem disso é que o ajuste foi muito mais forte e rápido, principalmente nas empresas, mas também entre os consumidores, o que cria uma perspectiva de fim da piora. Dois meses atrás, havia mais otimismo porque se percebia uma agenda e diagnóstico corretos por parte do Governo interino. Mas o cenário político precisa mostrar respostas no prazo de 60/90 dias.

O governo precisa sinalizar que é capaz de cumprir sua agenda, para mostrar, principalmente para o investidor externo, que há um processo de sustentabilidade da dívida pública e que se está criando um ambiente de negócios estável e favorável. A direção está correta, mas a dose parece estar muito pequena para que de fato se consiga consolidar o otimismo e fazer com que ele se materialize em 2017.

Os empresários precisam continuar a focar na eficiência e ter não apenas a visão de curto prazo, mas também olhar além, nos próximos quatro, cinco anos.

Muitas empresas brasileiras têm capital para investir, os bancos têm capital para emprestar e há muito dinheiro no mundo e fundos de investimentos buscando mercados com maiores possibilidades de retorno. Esses investidores estão apenas aguardando uma sinalização de alguma estabilidade e garantia que se dará com o governo mostrando que controlará o crescimento da dívida pública, com o controle dos gastos públicos, incluindo a reforma da previdência.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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