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Flavio Maluf noticia acordo que pode facilitar os negócios entre Brasil e China

15 set 2016 - 15h41
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Os negócios entre o Brasil e a China, que sempre foram muito relevantes para os mercados dos dois países, poderão ser ampliados nos próximos meses. Isso porque, como reporta o empresário Flavio Maluf, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, que visitou diversos países da Ásia no começo de setembro, propôs um acordo ao chefe de governo da província de Cantão, Ji Jiaqi, que visa criar uma equipe composta por técnicos brasileiros e chineses com o intuito de expandir o fluxo de produtos entre os dois países.

Cantão é um local considerado estratégico pelo ministro brasileiro, já que a província tem um PIB (Produto Interno Bruto) de 1,7 trilhão de dólares, sendo que, apenas em 2015, a movimentação do comércio externo da região atingiu U$ 1 trilhão. O Brasil é um dos principais parceiros comerciais da província, com um volume de negócios menor apenas do que o dos Estados Unidos, comenta Flavio Maluf.

O chefe de governo de Cantão propôs a Blairo Maggi um acordo para elevar a cooperação entre as duas nações em relação à área da segurança alimentar. Segundo Ji Jiaqi, isso poderia ser viabilizado através de uma parceria entre universidades e centros de pesquisas dos dois países, citando como exemplo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). O ministro brasileiro aceitou a proposta e indicou que Maurício Lopes, que é presidente da Embrapa e também estava no encontro, que foi realizado no dia 8 de setembro, deve começar a dialogar com as autoridades chinesas para viabilizar essa parceria.

O empresário Flavio Maluf destaca que esse processo de expansão nos negócios entre os dois países tende a ser constante, já que, como citou Blairo Maggi, o presidente brasileiro, Michel Temer, deve aceitar um convite feito recentemente pelo presidente chinês, Xi Jinping, e fazer uma viagem ao país asiático em 2017. Dessa forma, um dos temas mais relevantes a serem discutidos entre os dois países se refere a uma possível alteração nos termos do governo da China na seleção de empresas brasileiras que podem fazer exportações para o país.

Segundo Blairo Maggi, esse assunto precisa ser discutido, pois diversas empresas do Brasil não podem exportar para a China atualmente. Destarte, caso essa situação seja revertida, aumentará de maneira considerável a oferta de produtos brasileiros naquele país com valores bastante competitivos. Nesse sentido, Flavio Maluf ressalta que o ministro brasileiro propôs ao chefe de governo do Cantão que essa questão seja tratada por um grupo técnico criado especificamente com essa finalidade.

Com isso, após aceitar a proposta do brasileiro, Ji Jiaqi destacou ainda que a província da qual ele é chefe de governo tem autonomia para tratar esse tipo de situação, o que facilitará as negociações entre as empresas brasileiras que querem fazer exportações e o governo chinês.

Depois do encontro, Blairo Maggi disse que dialogar com províncias que têm grande potencial econômico, como é o caso do Cantão, é fundamental para que elas pressionem o governo central para que sejam fechados novos acordos e para que aconteçam alterações em alguns critérios que não favorecem as exportações realizadas pelas empresas agropecuárias brasileiras. O executivo Flavio Maluf conclui reportando que o ministro explicou que, além das questões econômicas, ter um bom trânsito com essas províncias também gera uma pressão política sobre o governo central chinês.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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