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Flavio Maluf fala sobre o aumento da demanda por investimento da pequena empresa

28 set 2016 - 10h48
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Segundo números apontados pelo Indicador de Propensão a Investir MPE do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), em julho de 2016, quando comparado com o mês anterior, houve uma elevação na intenção de fazer novos investimentos por parte dos micro e pequenos empresários brasileiros de varejo e serviços. A alta foi de 13,2%, já que no sétimo mês do ano a pontuação referente à intenção de investir chegou a 24,20, sendo que em junho, esse número tinha chegado apenas a 21,37 pontos.

No entanto, como reporta o empresário brasileiro Flavio Maluf, presidente da empresa Eucatex, esse número ainda não foi superior à pontuação obtida em maio (25,22), assim como ficou bem distante dos 32,06 pontos que configuraram o topo da série histórica, em maio de 2015. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, julho de 2016 leva uma leve vantagem, pois no sétimo mês de 2015 a pontuação foi de 22,54. Vale ressaltar que a pontuação varia de 0 a 100, sendo que a propensão de investir aumenta na mesma ordem dos pontos obtidos.

Levando-se em consideração os percentuais, o executivo Flavio Maluf destaca que mais de 72% dos micro e pequenos empresários do ramo de varejo e serviços afirmaram, em julho, que não tinham pretensões em relação a investimentos nos três meses seguintes, sendo que a instabilidade econômica foi apontada como o principal motivo para isso. Além disso, 29,0% disseram que não viam necessidade de investir naquele momento, e outros 12,3% informaram que tinham feito investimentos alguns meses antes. Já a porcentagem que disse estar interessada em fazer investimentos nos 90 dias subsequentes ao mês de julho foi de apenas 20,9%.

Nesse sentido, Flavio Maluf comenta que ampliar ou reformar a empresa e expandir o estoque foram os investimentos considerados prioritários, com 26,9% e 25,7%, respectivamente. Logo em seguida surgiu o desejo de investir em comunicação e propaganda (23,4%). Considerando todos os empresários que pretendiam fazer investimentos, mais de 72,0% tinham como intuito alavancar as vendas, enquanto 8,4% queriam adaptar seus negócios à tecnologia.

Em relação à origem dos recursos necessários para que fossem feitos esses investimentos, o empresário Flavio Maluf reporta que o capital próprio, entendido como aquele oriundo de aplicações financeiras ou retirado da poupança, era a principal fonte mencionada pelos empresários (75,4%).

Perguntados sobre a intenção de procurarem crédito nos três meses seguintes a julho, 88% dos empresários afirmaram que não pretendiam fazer isso, sendo que apenas 5,6% tinham essa pretensão.

Além dos casos em que os MPEs afirmaram que conseguiriam manter seus negócios por meio de recursos próprios (48,5%), as elevadas taxas de juros também foram citadas como uma barreira para a aquisição de crédito.

Para finalizar, o executivo Flavio Maluf explica que todos esses dados foram obtidos pelo SPC Brasil e pela CNDL por meio de um levantamento feito em todos os estados e o Distrito Federal com 800 empresas que possuem no máximo 49 funcionários, sendo que fizeram parte da pesquisa tanto negócios situados nas capitais como nas cidades do interior. No que se refere aos setores de comércio e serviços, entre todas as empresas brasileiras, 39% são micro e 35% pequenas, ou seja, juntas, elas representam quase três quartos do universo empresarial nacional de comércio e serviços.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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