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Flavio Maluf aponta 5 dicas de investimento mais rentáveis que a poupança

11 jul 2016 - 10h56
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O executivo, Flavio Maluf, formado em administração pela NYU (New York University) , destaca que o mais indicado é buscar investimentos referentes ao CDI e aos títulos públicos, pois estes têm apresentado resultados mais vantajosos para quem faz aplicações, especialmente pelo fato de se manterem no mesmo patamar da taxa básica de juros, a Selic, que desde 2015 está em 14,25% ao ano.

Flavio Maluf aponta abaixo 5 dicas de investimentos mais rentáveis e seguros que a poupança atualmente, segundo o que dizem Marcos Silvestre, que é educador financeiro, e Michael Viriato, coordenador do Laboratório de Finanças da Insper.

1. CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Uma das grandes vantagens do CDB é o fato de não ter taxa de administração, apesar de ser necessário pagar IR (Imposto de Renda). Como esse investimento funciona como um empréstimo feito pelo investidor ao banco responsável pela emissão do papel, é natural que a segurança do investimento seja definida pelo tamanho da instituição.

Dessa forma, embora existam aplicações que aumentam os rendimentos dos investidores na proporção do tempo em que a quantia fica no banco, as grandes instituições financeiras geralmente não ofertam aos investidores rendimentos tão vultosos quanto aqueles possíveis em bancos menores.

Flavio Maluf ressalta que o CDB tem proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) equivalente ao limite de 250 mil reais em uma possível falência do banco, sendo que esse montante deve abranger todos os investimentos realizados naquela instituição. Destarte, segundo o que dizem os especialistas, não é aconselhável fazer investimentos acima desse valor.

2. FUNDOS DE RENDA FIXA

O detalhe que mais merece a atenção do investidor em relação aos fundos de renda fixa é a taxa de administração, já que ela define se a aplicação valerá ou não a pena. Isso porque, como destaca Marcos Silvestre, uma taxa anual de 3% sobre uma aplicação de 100 mil reais, por exemplo, fará com que o investidor pague 3 mil reais de juros, o que pode acabar comprometendo o retorno.

De acordo com os especialistas, os investimentos devem ser feitos em fundos que tenham taxa de administração de menos de 1%. Vale ressaltar ainda que eles demandam o pagamento de IR e não têm garantia do FGC.

3. PREVIDÊNCIA PRIVADA

Flavio Maluf comenta que a Previdência Privada serve para valores destinados à aposentadoria, com a possibilidade de adiar o pagamento do IR para quando o investimento for ser resgatado, sendo que é fundamental prestar a atenção na taxa de administração e outros eventuais tributos.

Nesse tipo de aplicação existem duas alternativas. No VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que é indicado para pessoas que declaram o IR através do formulário simplificado, as taxas irão incidir somente sobre os lucros no momento do resgate.

Já em relação ao PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), que é recomendado para investidores que declaram o IR por meio do formulário completo e possibilita que o abatimento das contribuições seja feito na declaração, a tributação é feita sobre todo o valor do investimento no momento do resgate.

4. TESOURO DIRETO

É por meio desse tipo de aplicação que são feitos investimentos nos títulos públicos do governo. Só é permitido fazer essa aplicação por meio de um banco ou uma corretora, sendo que podem ser feitos atrelados à inflação, a taxa básica de juros ou a uma taxa de juros ajustada antecipadamente.

O presidente da Eucatex , Flavio Maluf destaca que os especialistas alertam que para não correr o risco de perder dinheiro, os investidores devem buscar títulos que sejam coincidentes com o período em que a aplicação será retirada.

5. LCIs e LCAs

Esses investimentos são bastante vantajosos, já que têm a garantia do FGC para o limite de 250 mil reais e não demandam pagamento de IR e taxa de administração. Esses créditos recebem financiamentos agrícolas e imobiliários como garantia. Contudo, geralmente exigem que os valores fiquem aplicados por determinado período, que normalmente fica entre 3 meses e 3 anos, o que inviabiliza a retirada do dinheiro até o término da data do resgate.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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