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DINO

Faça como as estrelas do carnaval: curta a folia sem descuidar da saúde auditiva

23 fev 2017 - 16h17
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Qualquer pessoa - seja um cantor, um operador de som, ou até mesmo um folião - que permanecer próxima ao som muito alto por um longo período de tempo, pode desenvolver alguma perda auditiva, que pode ser temporária ou permanente.

Foto: DINO

Segundo dados da NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health), o ouvido humano suporta até 85 decibéis por um período máximo de 8 horas, porém medições realizadas em anos anteriores em diversas festas de Carnaval chegaram a apontar impressionantes 120 dB, uma intensidade próxima à de turbinas de avião. Esses longos períodos de exposição a sons muito intensos, podem causar desde um simples desequilíbrio ou vertigem, a doenças crônicas, como o zumbido, a fonofobia ou até mesmo a perda auditiva neurossensorial.

"A exposição a níveis de pressão sonora elevados e prolongados é uma das principais causas de perda auditiva. E como o período de festas no Carnaval é longo, os riscos aumentam tanto para os que curtem a folia como para todos aqueles que trabalham nos palcos e nos bastidores para garantir a diversão dos foliões", explica Katya Freire, fonoaudióloga com especialização em audiologia, mestrado pela PUC-SP, doutorado em Ciências pela UNIFESP e aperfeiçoamento nos EUA, na SDSU San Diego State University.

O carnaval é uma verdadeira maratona musical para artistas, músicos e equipe técnica, que, a cada ano, batem recorde de tempo em cima dos trios elétricos. "Para os profissionais da música que se expõem a um nível de pressão sonora elevado durante a realização dos shows, é fundamental saber se proteger através do uso de protetores auditivos e de monitores in-ears, que protegem a audição, possibilitando o retorno da voz e dos instrumentos, sem a interferência dos níveis de ruído do palco, consequentemente reduzindo a fadiga vocal".

A rainha da folia baiana, Ivete Sangalo, postou em seu Instagram que toma muito cuidado com a preservação auditiva e utiliza monitores in-ears para se proteger.

As pessoas que ficam em volta do trio, não imaginam, mas estão mais suscetíveis para desenvolverem problemas de audição se comparadas com quem está na parte de cima do trio. "As caixas de som do trio elétrico ficam para o lado de fora, por isso, o público e quem trabalha próximo, como os cordeiros, são os mais afetados pela pressão sonora", esclarece a especialista, que ainda enfatiza, "Todos que forem participar do carnaval devem utilizar os protetores auriculares para preservar a audição, seja nas festas de rua, nos ensaios nas quadras das escolas de samba ou nos desfiles na avenida".

Pioneira no trabalho de preservação e conservação auditiva dos músicos, a Dra. Katya Freire tornou-se referência nacional na preservação auditiva dos profissionais da música, de diferentes estilos musicais como, Ivete Sangalo, Luan Santana, Luciana Mello, Claudinha Leite, Carlinhos Brown, Maria Rita, Banda Malta, João Barone (Paralamas do Sucesso), Michel Teló, entre tantos outros. Ela é a responsável pela Campanha de Preservação Auditiva, que visa conscientizar as pessoas a respeito da saúde auditiva e os riscos da exposição a níveis de pressão sonora elevados. Por isso, nesta época do ano, mais do que nunca, Katya levanta a bandeira da campanha, que é apadrinhada por personalidades do cenário musical como, Carlinhos Brown, Luan Santana, Daniela Mercury e Daniel. "As pessoas devem curtir o carnaval, porém precisam estar atentas para coisas que parecem sem importância a princípio, como o volume do som e o tempo que passam expostas a ele, mas que podem acarretar em consequências para toda a vida", ressalta a fonoaudióloga e pesquisadora.

Para curtir as festas do feriado mais animado do país sem comprometer a saúde auditiva, Katya Freire passa algumas orientações:

- Não fique muito próximo de caixas de som.

- Dê descansos de 20 minutos longe do som, a cada hora de música alta.

- Utilize protetores auditivos, principalmente se trabalhar durante as festas (músicos e equipes de apoio, etc). É fundamental a utilização desses protetores auditivos durante todo o tempo de exposição ao som alto e fique atento aos limites dessa exposição, além de fazer uma boa hidratação.

- Respeite o período de repouso do organismo. O sistema auditivo, de forma geral, precisa de 14 horas de repouso depois de exposição a ruídos muito altos.

- Se sentir qualquer alteração na audição ou a presença de zumbidos, procure orientação médica imediatamente, pois quanto antes for detectado o problema, a chance de tratamento e cura são maiores e mais eficazes.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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