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Espaços comerciais se rendem ao vintage para atingir em cheio o coração dos consumidores

O estilo vintage está em voga inclusive na decoração de estabelecimentos comerciais, que buscam esse diferencial para atrair os clientes

28 out 2016 - 11h11
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Ganhando cada vez mais espaço também nas decorações de estabelecimentos comerciais, o estilo vintage está se tornando tendência entre os empreendimentos atuais. Carregado de personalidade, o vintage utiliza peças autênticas e cheias de história em sua composição.

De acordo com a arquiteta e designer de interiores Simone Rocha, a incorporação deste estilo no comércio vem acontecendo por causa da real necessidade do empresário de se diferenciar dos demais concorrentes no setor, dando maior destaque e valor agregado à sua marca. "Outro ponto importante neste sentido é a tendência mundial de personalização e valorização do que é único, resistente e duradouro. Podemos perceber este comportamento não só no mundo da arquitetura, mas também na moda, nas artes e até mesmo na culinária. Em um mundo onde o que é padronizado perde cada vez mais espaço para o singular, as peças mantidas através de gerações ganham importantes destaques", explica.

Simone analisa que, para se ter um estabelecimento com essa pegada vintage é preciso que o empreendedor esteja atento, por exemplo, ao tamanho dos móveis em comparação ao tamanho da loja e saber mesclar bem os estilos. "Peças vintage costumam ter dimensões mais avantajadas e visual mais 'pesado' e, por isso, devem ser escolhidas a dedo para não deixar o ambiente entulhado. É importante mesclar alguns elementos mais modernos ao estilo vintage para que o estabelecimento não fique com aspecto de 'cenário antigo' e para realmente valorizar as peças. Essa mescla pode ser feita por meio da iluminação, dos revestimentos e até mesmo dos adornos", destaca.

Para a arquiteta Estela Netto, o mobiliário é um fator importante nesse quesito, pois os móveis traduzem bem a pegada vintage que o estabelecimento quer proporcionar aos seus clientes. Em um de seus projetos, uma barbearia, Estela mostra como apresentar este estilo aos seus clientes.

"Colocamos muitas coisas de visual merchandising na decoração, como quadrinhos, gravuras, objetos de decoração mais temáticos. A barbearia tem, muito forte, esta identidade com a estética mais vintage, ela em si, já tem as cadeiras de barbeiro e essa parte de visual merchandising e adornos de ambientação", conta.

Estela Netto acredita que existe essa grande demanda pelo estilo vintage nos dias de hoje porque existe uma tendência do ser humano de olhar para o nosso passado. "Acho que o homem precisa revisitar muitas vezes as suas memórias para compreender quem ele é e se projetar no futuro. Isso também acontece com a arquitetura e a decoração. O estilo vintage tem um olhar voltado a outras épocas do design e traz à tona os clássicos que ficaram marcados ou foram ícones de outros tempos. Acredito que este estilo foi muito bem aceito do ponto de vista da arquitetura do varejo, comercial e outros serviços, como o caso da barbearia, pois há identificação", avalia.

Simone Rocha também ressalta a questão da personalidade. Para ela, a presença deste estilo nos dias de hoje se dá pela autenticidade, pela tradição, valores e, também, de ser destaque. "Todo projeto vintage parte do princípio que será um ambiente autêntico, exclusivo e diferenciado. Fugir do padrão, apostar em novas tendências e incluir objetos irreverentes são algumas marcas do estilo e que devem ser seguidas. As peças de estilo vintage são carregadas de sentimentos e trazem consigo uma série de valores e referências, como a tradição, nostalgia, individualidade, romantismo, artesanal e delicadeza", descreve.

As profissionais finalizam lembrando que o mais importante para o comerciante é verificar se o estilo dialoga com a marca e com o tipo de produto comercializado. Para uma loja que vende produtos tecnológicos e hi-tech, por exemplo, o estilo vintage não é o mais adequado, pois não há interface entre a estética e o negócio.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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