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DINO

Encerradas as olimpíadas, é a vez das campanhas eleitorais online

24 ago 2016 - 09h33
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Esta eleição será a primeira posterior à lei nº 13.165/2015, também conhecida como Minirreforma, que por consequência as diversas mudanças que promove, dá o papel de protagonista para Internet nas campanhas. Com a limitação dada ao uso de cavaletes, faixas e adesivos, além da extinção do uso de outdoors e da diminuição do tempo de campanha de 90 para 45 dias, os conhecimentos de candidatos e partidos em marketing digital podem fazer grande diferença no seu total de votos.

Foto: DINO

Segundo as regras para as campanhas eleitorais de 2016, todo candidato pode ter um site, criar seu blog e compartilhar suas opiniões através destes canais e das redes sociais. A compra de banners e anúncios pagos não é permitida online, o que requer dos candidatos habilidade para se destacar através de seu conteúdo, suas opiniões e seu posicionamento online. Também é através da plataforma digital que candidatos poderão se conectar com eleitores em potencial e conseguir doações de campanha, visto que as doações realizadas por empresas também foram cortadas da lista com a Minirreforma. Campanhas eleitorais, assim como as promocionais, precisam ser planejadas a partir das seguintes reflexões:

Quantos são e onde estão seus militantes?

Campanhas anteriores para prefeituras de capitais chegavam a contratar até cinco mil pessoas como cabos eleitorais, bem como era comum o uso de contrapartidas para lideranças comunitárias, mas essas práticas também estão proibidas na presente eleição. Então, onde estarão seus militantes e como você irá engajá-los? As eleições de 2014 já mostraram a força da Internet na hora de decidir o candidato a votar: segundo pesquisa da Datafolha da mesma época, 39% dos eleitores declararam terem sido influenciados pela Internet e 19% declararam que a Internet influenciou muito a sua decisão. De 2014 para 2016, o número de usuários conectados no Brasil já cresceu mais de 15% (ultrapassando 110 milhões, segundo pesquisa da agência We Are Social de 2015) e o tempo gasto online só aumenta.

Como está sua reputação quando se digita seu nome no Google?

Sem poder contar anúncios pagos e cercados de usuários conectados e muito mais informados, a exigência quanto à coerência e o posicionamento de candidatos frente aos temas mais pertinentes é maior, portanto é essencial produzir e compartilhar conteúdo para se destacar online. Em um site de campanha, e em seu blog, o candidato consolida sua marca própria e sua reputação através da transparência.

"Para se destacar no Google, é preciso produzir conteúdo pertinente. Eleitores não se convencem com frases motivacionais e discurso pronto. Querem saber as propostas dos candidatos para sua cidade, sua comunidade, querem saber a opinião do candidato quanto aos temas mais relevantes e querem acima de tudo, certificar-se que o discurso de campanha e a atuação após a eleição se mantenha coerente. Por isso a construção de um site ou blog vai permitir ao candidato ter um canal constante de interação, que ganha destaque no período de campanha, e perdura na afirmação de atuação do político, com objetivo de fomentar o engajamento.", declara Lívia Lampert, gerente de Marketing e Produtos da KingHost, uma das maiores empresas de Hospedagem de Sites do Brasil.

Onde estão publicadas suas propostas e projetos?

As pesquisas do Google serão realizadas através de nomes de candidatos, partidos, legendas, mas também de propostas, projetos e temas pelos quais o eleitor se interessa em saber. Disponibilizar na Internet as propostas, com bons argumentos, pode ajudar candidatos a serem encontrados com mais facilidade por eleitores indecisos.

Como pessoas físicas podem realizar doações?

O modelo de solicitação de doações através da Internet é praticado nas eleições americanas desde 2008. No Brasil, esta será a primeira eleição na qual a prática ganhará força, visto a proibição das doações de pessoa jurídica para as campanhas. A doação proveniente de pessoa física pode ser solicitada e realizada online, através do site do candidato. Sites que utilizam sistemas populares de gerenciamento de conteúdo, como o Wordpress, podem incluir a solicitação de doações para campanhas com a instalação de um plugin apenas, visto que já há ferramentas desenvolvidas para este fim, bastando instalá-las no site ou blog.

No próximo dia 26, inicia também a campanha nas TVs e rádios em todo o Brasil, mas nenhum desses meios vai superar o potencial de engajamento que pode ser conquistado online.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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