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DINO

Empresa cria semáforo inteligente que atua como agente de trânsito

Cidade paranaense vai ser a primeira do Brasil a contar com dispositivo inovador que pode orientar e fiscalizar o trânsito

29 set 2016 - 14h32
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A empresa paranaense de tecnologia Seebot inova ao criar um robô que, instalado em semáforos, pode atuar como agente de trânsito ao fiscalizar e melhorar o tráfego nas ruas das cidades. O Agent SEEBOT é um sistema inteligente que capta imagens e informações e, em ambiente de Big Data, consegue aprender sobre o trânsito para decidir, por exemplo, se um semáforo deve ficar aberto ou fechado por mais ou menos tempo, com base na análise que faz do fluxo de veículos em cada via que monitora ao longo dos dias. Pode também ser utilizado como placa de sinalização e sistema de autuação de infrações de trânsito cometidas tanto por motoristas como pelos pedestres. Outras funcionalidades em desenvolvimento permitem identificação de vagas de estacionamento e liberação de vias para ambulâncias e carros de bombeiros em casos de emergência.

Foto: DINO

O semáforo inteligente da Seebot é fruto de dois anos de desenvolvimento, mas foi possibilitado a partir da criação de algoritmos de processamento de imagens desenvolvidos pela empresa do idealizador, Aleksandro Montanha, em 2010. "A ideia surgiu de um trabalho de mestrado sobre ambiente não controlado para controle de tráfego de veículos", conta Aleksandro. Ligado ao mundo acadêmico, o empresário foi indicado pela Universidade Estadual de Maringá a uma empresa paulista que tinha uma demanda por processamento de imagens e, a partir daí, surgiu a oportunidade de desenvolvimento desse projeto ligado a cidades inteligentes.

A novidade já foi testada na cidade de Maringá e, em breve, começa a operar em Ivaiporã, que também fica no norte do Paraná e vai ser a primeira cidade do Brasil com esse tipo de semaforização inteligente.

O Agent SEEBOT começa a despertar interesse de outros países. Aleksandro Montanha já apresentou o projeto para colombianos e peruanos, na América Latina, e também em Singapura, na Ásia. Mas, enquanto ganha espaço mundo afora, Aleksandro Montanha reclama das dificuldades que "fecham o sinal" e impedem o avanço de empreendedores do setor de tecnologia no Brasil. "Impostos e taxas dificultam muito a importação de equipamentos eletrônicos. Recebemos uma doação de equipamento da Bélgica e, mesmo assim, ainda precisamos pagar cerca de 2 mil reais de taxas referentes ao envio para cá", lamenta o empresário. "Nossos governantes deveriam ter mais sensibilidade para valorizar ideias inovadoras", completa.

A Seebot faz parte de um grupo de investidores do Grupo Oxxy, de São Paulo. Trabalha com Pesquisa e Desenvolvimento na sede em Maringá e conta com escritório em São Paulo para reforçar a área comercial.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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