Em Harvard, deputado JHC pede mais investimentos para primeira infância

Brasil investe pouco em educação infantil, diz João Henrique Caldas, deputado JHC

21 mar 2017 - 17h57

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Convidado para ministrar uma palestra em Harvard (uma das mais tradicionais e prestigiadas universidades dos Estados Unidos em Boston), o deputado JHC (João Henrique Caldas), do PSB de Alagoas, defendeu o crescimento imediato da ampliação dos investimentos do estado nos programas voltados para primeira infância. A universidade formou 323 mil alunos, entre eles 3 presidentes norte-americanos (John Kennedy, George W. Bush e Barack Obama).

"Se compararmos o investimento do Brasil voltado para a primeira infância com os números de países desenvolvidos, constatamos que, infelizmente, o País ainda gasta muito pouco com a educação durante essa fase fundamental de qualquer cidadão. As crianças são o futuro de qualquer Nação. Isso precisa deixar de ser mera retórica para se transformar em programas concretos", disse, preocupado, o deputado JHC.

O deputado JHC defendeu, durante seu discurso, que as iniciativas do Estado devam priorizar a valorização do professor, segundo ele, um elo importante que conecta a criança ao seu primeiro contato com a alfabetização e na evolução cognitiva. O deputado JHC frisou ainda que é com os professores e os pais que as crianças iniciam todas as experiências e o desenvolvimento cerebral.

"A ideia de inclusão dever ser implementada não apenas nos lares, creches e escolas, mas em toda a cidade, em todo país. Um governo inclusivo é aquele que dedica tempo e recursos para designar ações em prol de variadas necessidades dos cidadãos, especialmente daqueles que mais precisam de cuidados e aí também se encaixa a primeira infância", argumentou o deputado JHC.

Como integrante da missão oficial em Harvard, o deputado JHC mencionou um estudo realizado na Jamaica sobre o impacto de programas públicos voltados para primeira infância. Segundo JHC, citando os resultados do estudo, crianças cujos pais tiveram atenção dirigida nos dois primeiros anos de vida, ganhavam na idade adulta em média 25% a mais que filhos que não tenham participado da intervenção judicial.