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Como um ambiente colaborativo estimula o aprendizado dos alunos?

27 jul 2016 - 17h03
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Colaborar, de acordo com o Pequeno Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, é o ato de ajudar alguém em tarefa. Se aplicarmos esse conceito em um local físico, partimos do princípio que um local colaborativo reúna pessoas que se ajudam a desempenhar suas atividades. Nesse sentido, espaços de coworking ganharam destaque no meio corporativo por proporcionar experiências distintas daquelas encontradas em escritórios, cujo ambiente muitas vezes não favorece a interação entre os colaboradores e tampouco promove a troca de experiências.

Foto: DINO

De acordo com Thaís Blumenthal de Moraes, gerente de novos negócios do Google for Education no Brasil, o conceito de coworking vem de uma demanda específica do ambiente corporativo e que, aos poucos, está ocorrendo também dentro da escola: "O tradicional modelo de aula expositiva tinha sua função quando o mundo pedia uma formação mais industrial. Nos dias de hoje, as exigências são outras e o desenvolvimento das habilidades dos alunos está descompassado com as necessidades dos dias atuais". Para mudar esse cenário, a executiva aposta no conceito de coworking na educação, trazendo os benefícios dos espaços colaborativos para o processo de aprendizagem: "A sala de aula como um local que propicia a colaboração entre os alunos estimula o aprendizado de diversas formas. Os ganhos são inúmeros, a começar pelo desenvolvimento de habilidades que, mais pra frente, serão necessárias para atuar no mercado de trabalho".

Mas, no que consiste a aplicação desse conceito efetivamente dentro da escola? O tradicional modelo de aula expositiva passa por mudanças que vão do mobiliário até a transformação dos papéis dos professores e alunos, passando pela dinâmica das aulas e infraestrutura. Unindo diversos elementos, a proposta destaca-se por promover um aprendizado mais lúdico e prático. Propicia ainda o ensino personalizado de acordo com as necessidades e interesses de cada aluno, tendência educacional que também vem conquistando cada vez mais espaço no debate sobre como tornar a educação cada vez mais atrativa.

Para Kiko Sobrino, responsável pelos projetos arquitetônicos do SmartLab - iniciativa do Grupo Santillana que projeta a sala de aula do futuro- , o coworking oferece uma nova experiência em sala de aula, muito diferente do atual modelo de aula expositiva. Por meio de sua experiência em projetos nacionais e internacionais, inovadores e exclusivos, inclusive em design educacional, o designer acredita que é possível oferecer um ambiente que propicie aos alunos de hoje uma nova experiência dentro da escola.

Para Sobrino, que realizou pesquisas em diversos países e levou 6 meses para criar as inúmeros ambientações do SmartLab, essa nova proposta na educação tem inúmeros benefícios, que vão da permanência do aluno em sala de aula ao total envolvimento com o conteúdo: "Se o estudante se sente confortável com o espaço escolar, ele automaticamente se sente mais à vontade para estudar e aprender. É um modelo em que o aluno quer fazer parte, quer interagir com seus pares, dividir e aprender junto com eles. ". Por conta desse engajamento, Sobrino defende que o ambiente de coworking faz toda a diferença para o processo de aprendizagem e torna-se um ativo de grande valia para as escolas que enxergam potencial nessa proposta. "Além de todos esses benefícios, esses espaços promovem ainda o espírito empreendedor dos alunos, uma exigência do mercado de trabalho que já começa a ser desenvolvido dentro da escola".

Além do ambiente, outras transformações precisam acontecer e convergir para a efetiva aplicação do espaço de coworking: "O entendimento desse conceito precisa ser claro para a escola e, principalmente, para os professores. É importante que esses atores compreenderam o porquê fazer isso e vejam o valor dessa mudança", revela Thais. Assim como ocorre quando falamos em ensino híbrido e inserção de novas tecnologias na educação, no espaço colaborativo o professor deixa de ser o detentor do conhecimento e passa a ser tutor dos alunos, apontando caminhos que auxiliem na formação dos estudantes e facilitem o processo de aprendizagem. Para a gerente do Google, no coworking, os alunos caminham de formas distintas e o professor está junto para garantir que todos alcancem o mesmo objetivo. Para que isso aconteça são necessárias algumas mudanças:

Aceitação do professor: garantir ao docente que essa proposta auxiliará e facilitará sua rotina é de extrema importância para que a implementação ocorra em sua totalidade e a sala de aula como um todo seja beneficiada. Isso demanda mudanças na dinâmica da aula e da turma, e o professor precisa ter essa conscientização e se sentir à vontade com essa readaptação;

Gestão e apoio: mudanças no padrão ao qual os professores estão acostumados são passíveis de rejeição. Por isso, os docentes precisam ter apoio da direção da escola para testar configurações bem como as dinâmicas que melhor se ajustam à sua turma. A inovação dentro da sala só ocorrerá se o professor se sentir seguro para tal, e é ai que entra a gestão para garantir que o professor possa trilhar diversos caminhos até alcançar êxito na iniciativa, e assim, desenhar novas experiências.

Compartilhamento de boas práticas: o coworking na educação é uma inovação no espaço escolar. Tendo essa premissa, é preciso que as ideias sejam compartilhadas e boas iniciativas sejam contadas para inspirar novos projetos: "A história que inspira gera curiosidade e esse é o primeiro passo para inovar. Se você não sabe o que está acontecendo você não vai ser favorável à mudança. É preciso compartilhar boas histórias", finaliza Thais.

Sobre o SmartLab

O SmartLab é uma iniciativa do Grupo Santillana que projeta a escola de hoje para o futuro. É um projeto que contempla espaço físico moderno e plataforma interativa integrada aos melhores conteúdos de várias disciplinas e segmentos educacionais. O SmartLab é uma ferramenta fundamental para que a escola se alinhe definitivamente à sociedade contemporânea e conectada na qual vivemos.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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