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Campanha "Pause a Incontinência Urinária" quer conscientizar sobre a doença e tratamentos

Novos medicamentos e tratamentos já conhecidos permitem reverter a perda involuntária de urina que afeta principalmente as mulheres

17 mar 2017 - 16h04
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São Paulo, 15 de março de 2017 - Até domingo, 19 de março, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) realiza a campanha "Pause a Incontinência Urinária" para alertar a população sobre essa doença que faz com que muitas pessoas "pausem a vida" por causa da urgência em ir ao banheiro. "Os tratamentos disponíveis atualmente abrangem todos os tipos de incontinência urinária e permitem reverter a doença", afirma Archimedes Nardozza Jr, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Foto: DINO

Por outro lado, o desconhecimento dos sintomas da incontinência urinária, que muitas vezes são minimizados, é a principal barreira para a superação da doença. Segundo Nardozza, a incontinência urinária não é somente um problema físico, pois pode ter efeitos sobre o emocional e o psicológico, e restringir a vida profissional e social das pessoas.

Embora a perda involuntária de urina atinja mulheres e homens de todas as idades, a incidência é maior entre o sexo feminino. No Brasil, 15% das mulheres a partir dos 35 anos de idade têm algum grau de perda urinária e 17% de toda a população possui bexiga hiperativa que se caracteriza por urgência e aumento da frequência em urinar. "Considerando que uma grande parte dessas mulheres faz parte da população economicamente ativa, estes números são alarmantes", ressalta Nardozza.

De acordo com Archimedes Nardozza, especificamente no caso da bexiga hiperativa, que é o tipo de perda involuntária de urina mais comum, há novos medicamentos muito eficazes para o controle da vontade de urinar, além de outros tratamentos, tais como: estímulos elétricos com equipamentos de fisioterapia, uso de toxina botulínica e implantes de estimulares elétricos nas raízes nervosas da coluna.

"Hoje, qualquer pessoa com incontinência urinária pode ter uma vida normal, sem passar constrangimentos e sem limitar as suas atividades profissionais e sociais", conclui Nardozza.

RAIO-X DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Causas: Genética, hormonal, envelhecimento, tabagismo, bexiga hiperativa, lesões medulares ou doenças do sistema nervoso. Muitas situações podem aumentar o risco de incontinência urinária, por exemplo: idade, gestações, tipo de partos (normais mais que cesáreas) e número de partos. Nas mulheres o problema tende a aumentar após a menopausa e nos homens acima de 50 anos a incidência também é maior, com o surgimento dos problemas de próstata. Doenças como diabetes, derrames (acidente vascular cerebral) e obesidade também se associam à maior incidência de incontinência urinária.

Sintomas: A perda involuntária de urina não é normal em nenhuma idade. Ela é uma doença que pode ser controlada e deve ser tratada com o acompanhamento de um urologista.

Tipos:

 Incontinência urinária de esforço: é a perda de urina que ocorre ao tossir, espirrar, caminhar, correr e pular;

 Incontinência urinária de urgência: é a perda de urina associada a um desejo súbito e urgente de urinar, que ocorre porque o indivíduo não consegue chegar ao banheiro a tempo. É o que ocorre na bexiga hiperativa;

 Incontinência urinária mista: algumas pessoas têm sintomas que podem ser de dois tipos de incontinência urinária;

 Incontinência urinária paradoxal: ocorre quando a bexiga está extremamente cheia e a há uma perda urinária por uma espécie de transbordamento.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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