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Amazônia terá financiamento do BNDES para geração de energia renovável

3 abr 2017 - 11h02
(atualizado às 11h14)
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No dia 14 de março, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou algumas condições especiais de financiamento a projetos de geração de energia renovável no Amazonas, região Norte do País. A iniciativa, realizada em parceria com a distribuidora de energia elétrica Amazonas Energia, é direcionada para áreas isoladas do estado.

Atualmente, o Amazonas possui 225 usinas a diesel, afirma o BNDES. Segundo a instituição, elas têm capacidade instalada de 683 megawatts (MW), sendo responsáveis pelo consumo de 687 milhões de litros do combustível por ano.

Ainda vale ressaltar que a cadeia de empreendimentos emite aproximadamente 2 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), além de outros gases que causam poluição (como o NOx e SOx) e particulados. Por fim, as usinas ainda oferecem um grande risco de poluição dos rios por conta de naufrágios ou vazamentos dos barcos que armazenam o produto. Por esse motivo, o BNDES não financia projetos de usinas que usam óleo diesel.

A partir dessa medida, os itens financiáveis dos projetos poderão usar 15% de recursos do Fundo Nacional de Mudanças do Clima, com taxa anual de 1%. Porém, é importante destacar que esses itens serão licitados a partir do dia 11 de maio, num leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), agendado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Segundo informações divulgadas pela Agência Brasil, o financiamento para energia renovável "poderá ainda ser complementado em taxa de juros de longo prazo (TJLP), cuja taxa atual é de 7,5% ao ano, até o percentual de 80% previsto nas novas políticas operacionais do BNDES".

Para os projetos de energia solar, o financiamento por TJLP é de 65%, enquanto para usinas eólicas, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas, o limite de financiamento por TJLP é de 55%.

Ao todo, o Fundo Clima conta com um limite de R$ 200 milhões para o financiamento desses projetos. De acordo com dados apresentados pela imprensa, o BNDES calcula que haverá no leilão cerca de R$ 1 bilhão em demanda de financiamento ligada a fontes renováveis.

O prazo de carência do financiamento para projetos de energia renovável é de até seis meses após a entrada em operação comercial do projeto. Por outro lado, o prazo de amortização será menor, em pelo menos dois anos, ao fim do prazo do Contrato de Compra e Venda de Energia.

O leilão da Aneel já conta com aproximadamente 36 projetos inscritos, que envolvem criações em energia solar, biodiesel, gás natural liquefeito, biogás e uma pequena central hidrelétrica. Caso aprovados, eles terão até 24 meses para a utilização dos recursos após a data do leilão. Já o Contrato de Compra e Venda de Energia terá prazo de até 15 anos.

A Geoklock - empresa que atua há mais de 35 anos no setor de engenharia e consultoria ambiental - colabora para o desenvolvimento de estudos e projetos integrados para a geração de energia renovável. Entre as soluções desenvolvidas pela companhia, estão os biodigestores para a geração de biogás.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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