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Curdos iniciam ofensiva para libertar Raqqa

6 nov 2016 - 11h47
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Após o início da operação para reconquista de Mossul, no norte do Iraque, forças curdas anunciam agora ataque a bastião do "Estado Islâmico" (EI) na Síria. Cidade é considerada capital não oficial do grupo terrorista.As Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos, anunciaram neste domingo (06/11) o início de uma "ampla campanha militar" para libertar a cidade de Raqqa, o principal reduto do grupo terrorista "Estado Islâmico" (EI) na Síria e capital não oficial do autodenominado "califado".

"A grande batalha para a libertação de Raqqa e seu entorno começou", afirmaram as FSD numa coletiva de imprensa (foto) em Ain Issa, a 50 quilômetros do reduto do EI na Síria.

A ofensiva com o nome de "Ira do Eufrates" se iniciou na noite anterior. Segunda uma porta-voz das FSD, a segurança de civis tem prioridade. Em nota divulgada em sua página oficial do Facebook, as forças curdas especificam que, numa primeira fase, a cidade será isolada, para posteriormente entrar-se nela.

Além disso, as FSD solicitaram o apoio das forças internacionais e pediram às organizações humanitárias que se preparem para auxiliar os moradores de Raqqa.

No mesmo comunicado, a aliança apoiada por Washington pediu que a população civil se mantenha distante das posições ocupadas pelo EI, já que serão alvo das FSD, assim como da coalizão internacional.

As FSD convidaram os moradores da cidade a se juntarem "às fileiras das forças libertadoras". Por volta de 80% dos 30 mil combatentes que participam da atual operação são civis que fugiram de Raqqa.

"As FSD e suas facções, formadas por árabes, curdos e turcomanos, libertarão a capital da organização terrorista em coordenação com as Unidades de Proteção do Povo (YPG, sigla em curdo), as Unidades de Proteção da Mulher (YPJ, sigla em curdo) e a aliança internacional", diz a nota.

O principal componente das FSD é a milícia sírio-curda YPG, uma organização que a Turquia considera terrorista e uma simples extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, sigla em curdo).

CA/efe/dpa

Deutsche Welle A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
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