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Uruguai se prepara para enfrentar risco de incêndios durante verão

21 dez 2016 - 18h32
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O diretor Nacional de Bombeiros do Uruguai, Leandro Palomeque, expressou nesta quarta-feira em Montevidéu que o país enfrentará "um dos piores verões" em dez anos do ponto de vista das previsões para os riscos de incêndios florestais.

"Enfrentamos diferentes variáveis do ponto de vista meteorológico nas previsões que temos; e do ponto de vista das condições do terreno, com os eventos adversos nos últimos meses que nos levou a um aumento do material combustível nn solo", argumentou Palomeque.

Segundo dados do Instituto Uruguaio de Meteorologia (Inumet), as perspectivas climáticas correspondentes ao trimestre de dezembro, janeiro e fevereiro indicam condições de chuva ligeiramente abaixo do normal e uma temperatura média ligeiramente acima.

A campanha de prevenção de incêndios, apresentada hoje na sede da Direção Nacional de Bombeiros, em coordenação com o Sistema Nacional de Emergências (SINAE), expôs as principais ações de prevenção, mitigação e resposta para o verão em todo o país.

Entre as ações está a instalação e portas corta-fogo a manutenção da limpeza nos prédios de todo o país, o fortalecimento da direção Nacional de Bombeiros (DNB) com a soma de 150 bombeiros temporarios, e funcionamento de 30 Seções de Apoio a Emergências (SAE) do Exército Nacional.

Além disso, haverá monitoramento através de torres de vigilância, voos regulares e acompanhamento meteorológico por parte do Inumet.

"A Direção Nacional de Bombeiros, as coordenações com a Força Aérea, o Exército Nacional, que são os centros coordenados de emergência departamentais, somado ao que é o operacional aérea da Polícia Nacional, nos põe em um quadro de resposta similar ou superior ao de outros anos", explicou Palomeque.

No entanto, o diretor esclareceu que "isto não vai evitar que os incêndios aconteçam". Para isso, foram criadas campanhas com o objetivo de conscientizar os uruguaios e turistas estrangeiros sobre a prevenção de incêndios.

"Acreditamos que a conscientização do povo é a única forma de evitar os incêndios e poder ter um verão relativamente tranquilo", comentou Palomeque.

Outra das ferramentas para a prevenção são a proibição de queimadas de dezembro a abril e a recomendação de extremo cuidado no uso de fogos de artifício.

EFE   
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