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FAO pede mais fundos e formas alternativas de preservar as florestas e a água

21 mar 2016 - 12h12
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A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) pediu nesta segunda-feira mais fundos e métodos alternativos para conservar as florestas e seu papel dentro do ciclo de fornecimento de água.

Em um ato por causa do Dia Internacional das Florestas, o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, afirmou que faltam fundos e soluções financeiras a longo prazo para recuperar os terrenos florestais degradados no mundo, o que por sua vez contribuiria à sustentabilidade dos recursos hídricos.

Além do apoio dos "investidores tradicionais", Silva pediu a criação de iniciativas público-privadas e o desenvolvimento de alternativas como os fundos ambientais, o pagamento pelos serviços que melhoram os ecossistemas e a certidão voluntária.

O diretor-geral lembrou que, na conferência de mudança climática realizada no ano passado em Paris, os países apresentaram planos de adaptação e de mitigação com a finalidade do desmatamento.

Entre as medidas em andamento, espera-se que as contribuições ao Fundo Verde para o Clima alcancem os US$ 100 bilhões anuais de dinheiro público e privado a partir de 2020.

Por outro lado, a FAO apresentou hoje um programa de gestão florestal nas práticas agrícolas e promover assim a segurança hídrica em oito países de África Ocidental (Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Mali, Mauritânia, Níger, Senegal e Serra Leoa).

A segurança hídrica de oito de cada dez pessoas no mundo está ameaçada, segundo a ONU, que calcula que as bacias hidrográficas florestadas e as extensões alagadas fornecem ao redor de 75% dos recursos de água doce do planeta.

As florestas regulam a água de distintas formas, desde o recarregamento dos aquíferos até o controle da erosão, e mantêm sua qualidade de maneira natural, o que pode reduzir os custos adicionais no tratamento de água.

EFE   
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