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China admite aumento da poluição atmosférica nos primeiros meses de 2017

26 mar 2017 - 06h55
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Apesar das promessas do governo chinês de reduzir a poluição de suas grandes cidades, a contaminação atmosférica aumentou nos dois primeiros meses de 2017, segundo reconheceu o Ministério de Proteção Ambiental em comunicado divulgado neste domingo.

As 338 cidades monitoradas na China desfrutaram de um ar relativamente limpo em 64,6% dos dias de janeiro e fevereiro, 4,8 pontos percentuais a menos que no mesmo período de 2016, e a densidade média de partículas nocivas no ar aumentou em 12,7%.

O Ministério atribuiu estes números negativos a "condições meteorológicas desfavoráveis", mas também a conjunturas econômicas, já que a recuperação em alguns setores aumentou a poluição industrial.

Em Pequim e na área que lhe rodeia, onde foi necessário tomar medidas de emergência nos piores dias de poluição, as jornadas de céus limpos foram minoria, 44,7%, o que representa uma queda de 19 pontos percentuais em relação ao período janeiro-fevereiro do ano passado.

A cidade mais poluída nesse período se encontra nessa região (Shijiazhuang, capital da província de Hebei, que rodeia Pequim), enquanto os ares mais limpos foram registrados em Haikou, capital da ilha meridional de Hainan, que se transformou precisamente em um destino habitual de turistas pequineses que fogem da poluição.

EFE   
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