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SeaWorld muda montanha-russa e quer acabar com show de orcas

3 jan 2017 - 17h27
(atualizado em 4/1/2017 às 18h28)
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O SeaWorld anunciou nesta terça-feira a abertura de uma nova montanha-russa em seu parque temático de Diego (Califórnia, EUA), o que reforça sua mudança de modelo de negócio para acabar com os espetáculos com orcas ao vivo.

A "Electric Eel", que segundo a empresa será aberta ao público em 2018, será a maior e mais rápida montanha-russa dos parques SeaWorld, que tentam se recuperar após dois anos de polêmica e queda de público.

Em um vídeo promocional, o Seaworld afirma que a "Electric Eel" será "impactante" graças a sua sensação de "gravidade zero" e acrescentou que a atração poderá atingir uma velocidade de quase 100 km/h, em alturas de até 45 metros.

A empresa, que conta com 12 parques, anunciou em 2016 que acabaria com os espetáculos com orcas, algo que ocorrerá pela última vez no próximo domingo em San Diego, informou o jornal "Los Angeles Times".

A mudança de estratégia, acompanhada por uma reestruturação na empresa que custou cerca de 300 postos de trabalho, foi provocada pela queda nas visitas após a publicação do documentário "Blackfish" (2013), que denunciou as condições de vida das orcas nos parques temáticos.

O grupo, com sede em Orlando (Flórida), informou então que trabalha para "reduzir custos, aumentar a eficiência, diminuir o acúmulo de funções e melhorar as operações da companhia".

As orcas do SeaWorld continuarão vivendo nos parques dos Estados Unidos, em Orlando (Flórida), San Antonio (Texas) e San Diego (Califórnia), onde protagonizarão "novos e inspiradores encontros" com os visitantes, em substituição aos espetáculos tradicionais, indicou a companhia.

A ONG pelos direitos dos animais Peta reivindicou que as orcas do SeaWorld deveriam ser devolvidas ao mar, mas a empresa afirmou que os animais permaneceriam nos parques porque não conseguiriam se adaptar à "vida selvagem".

EFE   
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