Estudo: laptop no colo reduz qualidade dos espermatozoides
8 nov2010 - 11h26
(atualizado às 13h27)
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Usar um laptop no colo, como o nome da máquina sugere ("lap" em inglês significa "colo"), pode não fazer bem à saúde reprodutiva masculina, de acordo com um estudo. E há pouco que se possa fazer quanto a isso, além de usar a máquina sobre uma mesa, disse Yelim Sheynkin, urologista da Universidade Estadual de Nova York, em Stony Brook, e coordenador do estudo publicado pela revista Fertility and Sterility.
No estudo, termômetros foram usados para medir a temperatura dos escrotos de 29 jovens que tinham laptops apoiados sobre os joelhos. Mesmo com um suporte sob o computador, os escrotos dos participantes se superaqueciam rapidamente.
"Milhões e milhões de homens usam laptops hoje em dia, especialmente na faixa de idade mais propensa a reprodução", disse Sheynkin. "Depois de apenas 10 ou 15 minutos, a temperatura de seus escrotos já está acima do que consideramos seguro, mas eles nem percebem", acrescentou.
De acordo com a Associação Americana de Urologia, quase um em cada seis casais dos Estados Unidos enfrenta problemas de concepção. Em cerca de metade dos casos isso se deve à infertilidade masculina. Sob circunstâncias normais, a posição dos testículos fora do corpo os mantêm alguns graus mais frios que o restante do organismo, o que é necessário para produção de esperma.
Nenhum estudo havia pesquisado o efeito dos laptops sobre a fertilidade masculina, até agora, acrescentou Sheynkin. Mas pesquisas anteriores demonstraram que aquecer o escroto em mais de um grau é o bastante para danificar os espermatozoides.
Ainda que fatores gerais de saúde e estilo de vida tais como nutrição e uso de drogas possam afetar a saúde reprodutiva, jeans e cuecas apertados em geral não são considerados fator de risco, porque as pessoas se movimentam quando os usam.
Mas apoiar um laptop sobre os joelhos, no entanto, exige manter as pernas imóveis e fechadas. Depois de uma hora nessa posição, os pesquisadores constataram que a temperatura dos testículos sobe 2,5 °C. Um suporte para o laptop mantém a máquina mais fria e impede transferência de calor à pele, mas Sheynkin alertou que isso não ajuda muito a refrigerar os testículos e pode oferecer uma falsa sensação de segurança.
Eles assustam, mobilizam cientistas e espantam muitas pessoas, mas ficam marcados na história como enganos ou até mentiras. O mais famoso certamente é o da autópsia do ET de Roswell. Um filme divulgado em 1995 mostrava a suposta autópsia que teria sido realizada em 1947 e, após ser reproduzido em TVs de todo o mundo, descobriu-se que era apenas um boneco e o filme, uma fraude
Foto: Reprodução
O chupa-cabra é um dos animais míticos mais relatados nos últimos anos. Esta cabeça, por exemplo, encontrada em 2007, foi encontrada por um morador de Cuero, no Estado americano do Texas. Contudo, exames de DNA indicaram que era apenas um coiote em estado de decomposição
Foto: AP
Os misteriosos sinais em campos costumam ser ligados a ovnis e até inspiraram um filme de Hollywood. Contudo, pelos menos estes da imagem eram falsos. Eles foram criados pelos artistas britânicos Dave Chorley e Doug Bauer em 1991. Na verdade os dois confessaram terem feito os círculos durante 13 anos em campos de milho do Reino Unido
Foto: Reprodução
Em 2009, jovens panamenhos encontraram em uma floresta o corpo de um estranho ser. Eles registraram em imagens que percorreram o mundo da criatura que ficou conhecida como "ET do Panamá". Apesar de parecer ter vindo de outro mundo, o animal na verdade era uma espécie de preguiça da região que apenas tinha perdido o pelo por permanecer muito tempo na água após a morte
Foto: Reprodução
Em 1868 o americano George Hull fez o que pode ser considerada uma das maiores brincadeiras de todos os tempos. Ele criou uma estátua de um gigante de 3 m. O "achado" chamou a atenção e virou atração local, já que as pessoas achavam que era um gigante bíblico petrificado. Hoje, a estátua é exposta em um pequeno museu dos EUA
Foto: Reprodução
Em 1934 o jornal britânico Daily Mail publicou aquela que seria a primeira foto do monstro do lago Ness. Por anos a imagem captada pelo médico Robert Kenneth Wilson foi considerada a mais importante prova da existência do tal monstro. Contudo, na década de 90, um homem chamado Christian Spurling confessou que a foto era falsa. O próprio Spurling diz ter criado o falso ser a pedido de Wilson
Foto: Reprodução
Em maio deste ano, uma isolada comunidade indígena da província canadense de Ontário encontrou o que achava ser uma criatura mítica sinal de mal agouro - o omajinaakoos. Duas investigações separadas das imagens, feitas por dois cientistas, indicaram que se tratava apenas de um pequeno animal local. Um deles chegou a ser mais detalhista: era uma marta americana (um animal parecido com uma lontra)
Foto: EFE
Muitos já foram os relatos de pé grande. Em 2008, dois homens foram além: apresentaram o que diziam ser provas da captura desse animal. Pouco tempo depois, contudo, eles confessaram que era apenas uma fantasia de gorila modificada. Eles disseram terem sido enganados por dois caçadores que venderam o "corpo". Um dos dois "descobridores", que era policial, acabou demitido por causa do caso
Foto: Reprodução
Em 1912, o britânico Charles Dawson apresentou ao mundo o que seria o "elo perdido" entre os homens e nossos ancestrais - o homem de Piltdown. Segundo a BBC, contudo, 40 anos depois, um estudo indicou que se tratavam de ossos de orangotango. O culpado nunca foi descoberto, mas se acusou até sir Artur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes e morador da região e membro da sociedade arqueológica de Dawson. Obviamente, o "descobridor" também é um dos suspeitos
Foto: Reprodução
Em 1983 a revista alemã Stern publicou a descoberta dos supostos diários de Adolf Hitler. Segundo o site da TV Deutsche Welle, a revista afirmava que os diários tiveram a autenticidade comprovada por historiadores e peritos em análise de caligrafia. Contudo, novas análises indicaram que o papel não existiria na época e que os selos e a caligrafia eram falsos. Konrad Kujau, um negociante de artigos militares, e o repórter Gerd Heidemann foram condenados a 4 anos de prisão
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